quarta-feira
A expressão é "abater o cão"
No comments!*
Agora está em Paris a mostrar a sua colecção inspirada, imagine-se... no aquecimento global!! Usa tons terra e tecidos a atirar para o natural.
Será que toma as pessoas por parvas? Isso sim, parece-me uma parvoíce.
* afinal comentei...
Eu, piegas, por Lisboa me confesso...
porque é que não há eleições para a Câmara e para a A.M.?
porque é que quase ninguém que lá está exige o que se impõe?
porque é que não há pré-candidatos de jeito?
e, já agora, porque é que os ministérios não sairam ainda do Terreiro do Paço?
porque é que as obras do Metro nunca mais acabam, nem junto ao rio nem na Av. da República?
porque é que o cais das colunas continua desaparecido no meio do lamaçal?
porque é que se perpetuam barracas junto ao Colégio Militar, num estilo provisório-definitivo, e se arrasou a Feira Popular?
porque é que o Parque da Bela Vista é um descampado pouco apetecível - a não ser para o senhor Medina?
porque não há um parque de diversões - não precisa de ser uma réplica da Feira Popular - em Lisboa?
porque é que o parque Mayer parece um cemitério abandonado?
porque é que o túnel do Santana não se despacha?
porque é que não há autocarros da Carris a ligar trajectos quando outros transportes ainda desaguam em Lisboa?
porque é que desapareceu a bandeira do cimo do Parque Eduardo VII?
porque é que não há mais jardins, mesmo pequeninos (desta sei a resposta: porque não se pode construir lá um centro comercial!)
porque é que não se fazem manifs na praça do município para dizer que chega de 'paz podre'?
[devido ao adiantado da hora, regressei à idade dos porquês... A sério: ando triste com o que se passa nesta cidade.(As meninas da política podiam explicar estas coisas?)]
Também queriam
terça-feira
A nossa contagem decrescente
Universidades lavandaria
A diferença entre Jornalismo e Sociologia
segunda-feira
Notícias boas
Uma manhã de nervos
domingo
"O accionista": dúbio Deus Capitalista
De facto as empresas tornaram-se num bem comum a milhões de pessoas com objectivos comuns: fazer dinheiro. Os patrões tornaram-se entidades abstractas diluídas entre accionistas e fundos de investimento que agem movidos por esse interesse colectivo. De olhos no curto prazo, vão deixando para trás um lastro de desemprego e precaridade.
Sem que haja um rosto a quem se possa apontar o dedo e dizer "foi ele!", fala-se de "O Accionista" como uma espécie de Deus Capitalista a quem todos atribuêm a razão de ser de tudo e a quem obdecem cegamente, sem nunca ninguém O ver.
Não me digam que não é possível isto ser tudo um bocadinho melhor! E não me chamem naif, nem comunista que eu, liberal assalariada, sei que neste mundo em que metade da riqueza é detida apenas por 2% da população, não é utópico querer que Ele (o dinheiro) se reparta melhor.
Há gente (pouca, mas há) que trabalha muito e bem, e que merece ser muitíssimo melhor remunerada. Não são accionistas, mas são seguramente a maior fonte de capital da empresa. Recebem cada vez menos dividendos, até que um dia as suas vitais mais-valias (como a criatividade, empreendorismo e espírito de sacrifício) se tornarão recursos não-renováveis.
Os gestores deviam medir melhor quem devem realmente agradar, em vez de cegarem ao primeiro aceno bolsista.
O Dia do Senhor
Não é "análise" jornalística...
sábado
:::::::: Sem auto-estima individual... não há evolução global! ::::::::
Em nome da beleza (??) e do erotismo, ainda há cem anos na China, se enfaixavam os pés das mulheres que viviam toda uma vida com dores permanentes e cheiros fétidos de carnes mortas! Na mesma China que há 4000 mil anos já conhecia os segredos do bem-estar e das terapias "alternativas" que só hoje começam a ser vista no Ocidente como "o futuro".
sexta-feira
A culpa é nossa, mas continuamos de rabo sentado a ver telejornais!?
A disciplina de História devia chamar-se Tempo. Precisamos saber como se viveu há séculos, não para debitarmos aos professores e ter nota máxima, ou nos vangloriarmos da nossa cultura geral e ganharmos uma legião de admiradores que nos respeitem.
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Os conhecimentos de História servem para que compreendamos melhor o Presente e tomemos decisões que melhorem o Futuro. Os nossos professores e pais (se eles próprios soubessem… ) deviam ensinar-nos o que é o Tempo. Talvez se o entendessemos melhor, soubessemos que nos cabe a cada um de nós a responsabilidade de continuar (ou emendar, conforme os casos) as decisões tomadas há 5000 anos, ou mais.
Não é apenas parindo filhos que perpetuamos a Humanidade. É agindo com noção histórica; gerindo os milhares de anos que já passaram e os que hão-de vir. E isso faz-se a cada dia, gerindo as 24 horas que temos nas mãos. Nesses minutos podemos dar mais atenção (da verdadeira) aos nossos filhos; podemos trocar o nosso carro por um híbrido e usarmos mais vezes os transportes; podemos plantar uma árvore (ou pelo menos, não cortar as que já existem); podemos fazer menos lixo e reciclar o que produzimos; podemos respirar fundo em vez de ofendermos; podemos tentar pôr-nos no lugar do outro em vez de o julgar (até porque raramente temos dados suficientes para o fazer); podemos desligar o ar condicionado se a temperatura natural for aceitável; podemos-nos esforçar por ser melhores profissionais e contribuir para um país mais competitivo, em vez de enveredarmos pela preguiçosa vitimização de acharmos que trabalhamos para um patrão que nos escraviza em prol do seu conforto financeiro. Podemos mudar o mundo. Pô-lo do jeitinho que gostávamos de viver nele.
É bem mais produtivo do que ficar apenas de rabo no sofá a olhar para as desgraças que mostram os telejornais. Só agindo ganhamos o respeito dos que nos rodeiam. E "ganhamos" Tempo. ...........................................................................................................................
quarta-feira
Dois anos de governo
Provocação
é um dos raros conferencistas que alia à sua idade uma postura tranquila e acessível, uma experiência rica, uma reflexão profunda e o questionar constante das evidências. Conhecê-lo foi, para mim, uma honra e um prazer e, nesse capítulo, fazem-lhe companhia muito poucos.
Acaba, então, de nascer o blog Provocação: E se... que se apresenta assim:
"PO significa Provocative Operation e é uma palavara inventada por Edward de Bono.
Assinala que o que vem a seguir é para ser usado directamente como uma provocação. PO (provocação) serve para nos tirar do conforto de um padrão existente.
Provocação é o novo blogue da eureekka. Um espaço em que se pode pensar e ter ideias sobre tudo e sobre nada. "Nada" é o espaço para tudo. - edward de bono"
terça-feira
segunda-feira
Afinal havia regras
domingo
No reino da mediocricidade...
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Será que com tantos milhões de utilizadores, nenhum dos técnicos do Blogger terá reparado ainda que há um espaçamento a mais algures na dashboard? Em View Blog ( in a new window). Irrita-me, o que é que se há-de fazer?!
Malditas estas (benditas) tecnologias!!
O Dia do Senhor
Tim Robbins... por razões óbvias!
porque sim...
('a vida secreta das palavras' já está nos videoclubes)
sábado
Comer e Chorar por +
(há muito que me converti ao seu encanto, depois da dica no blog da Eva)
E vão dois
quinta-feira
Da falta de 'visão' ao excesso dela
- Este maravilhoso título de uma notícia no jornal Público de hoje remete-nos para a incrível falta de visão das nossas instituições. Porque razão incineram (?!) drogas se as podem rentabilizar - exportando, por exemplo, para outros mercados...?
"Rave contratou ex-director da Refer que recebeu indemnização de 210 mil euros"
- No mesmo jornal on-line, esta outra notícia denota a incrível visão dos nossos dirigentes. Afinal, o Sr. foi dispensado e indemnizado, para três meses depois ser considerado necessário como assessor noutra empresa do mesmo grupo?!
O problema dos telemóveis
* excertos verídicos apanhados hoje no comboio.
Para não variar
A pressa em desmentir a manchete do Público de terça-feira levou Alberto Martins a abrir as jornadas parlamentares com o anúncio da exclusão do aconselhamento obrigatório. A confusão que se seguiu tornou-se presa fácil para os derrotados do Não, que vão aproveitando os discursos socialistas da campanha. É assim tão difícil um acordo interno sobre a nova lei ? Não devia estar pronto um texto no(s) dia(s) seguinte(s) ? Parece que ninguém contava com a vitória do Sim...
quarta-feira
Arnaldo Jabor no Pavilhão Chinês
O autor da célebre frase "Amor é prosa, sexo é poesia", o cronista brasileiro, que a criadora deste blogue me deu a conhecer estava ontem à noite no Pavilhão Chinês. Arnaldo Jabor. Segundo o que me disseram este homem que já foi de esquerda agora está um verdadeiro vendido ao capital criticando tudo o que é política de esquerda no Brasil. É o que se chama uma evolução ao contrário...
Dia dos Namorados
terça-feira
Satisfaz Menos
segunda-feira
No dia seguinte
O discurso que não foi feito
Quando o clima for mais propício faremos um novo refrendo.
É preciso interpretar o significado do abstenção
Não é pacífica a ideia de que a lei deve ser mudada.Os constitucionalistas devem avaliar a situação.
O Presidente da República não deve promulgar a lei.
O Governo deve dar às grávidas que tenham os seus filhos o montante equivalente ao que é gasto em cada interrupção da gravidez.
Estamos muito preocupados com o a criminalização do aborto depois das dez semanas
Algumas coisas que gostaria de ter ouvido ontem à noite do lado dos opositores à despenalização:
Lamentamos a opção dos portugueses, não concordamos mas aceitamos democraticamente os resultados.
Se em 1998 o que contou foram os votos expressos, agora não faz sentido vir acenar com a abstenção.
O Parlamento tem que respeitar a vontade política dos portugueses e o Presidente também.
O aborto não deve ser opção e tudo faremos para que ninguém se veja obrigado a incluir o aborto no seu leque de escolhas.
As vidas dos outros
Quando acaba o filme só apetece aplaudir a lucidez e reflectir nestas vidas que são nossas contemporâneas.
[duas notas:
- merece ganhar o Oscar para melhor filme estrangeiro, até porque é uma primeira obra muito bem feita
- surpreendente esta capacidade dos alemães reflectirem sobre uma realidade recente, volvidos menos de vinte anos; coisa que nós ainda não conseguimos fazer]
Há coisas inacreditáveis...
Não, nunca vimos tudo.
domingo
FINALMENTE SAÍMOS DA IDADE DAS TREVAS!
Primeiros resultados
SIM:55%
NÂO: 44%
SiMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM...
Uma vergonha
Aos indecisos de hoje
Queridos indecisos e/ou potenciais abstinentes,
Aproveito este momento para vos dizer por que vou votar esta tarde; e por que vou votar SIM (mesmo compreendendo alguns argumentos pró-Não).
- Porque a História se escreve todos os dias por cada um de nós, devemos votar, e mudar o país que tanto criticamos. E isto não é nenhuma utopia!
- Porque temos de dar o benefício da dúvida ao cenário positivo que pode advir da vitória do SIM, sem mulheres sujeitas a humilhações morais e físicas, julgamentos, condenações, e mesmo mortes.
- Podemos correr o risco de aumentar o número de abortos ou de despesas públicas, sim. Mas isso também pode não acontecer. Comparando com a vida pessoal:
Vamos deixar de nos apaixonar e viver mais felizes só porque o namoro pode eventual, remota e hipoteticamente correr mal? E se correr mal?... Haverá sempre forma de nos recompormos, certo?!
- Se não dermos hipótese de o aborto ser despenalizado, nem sequer haverá hipótese de se pensar e criar soluções de gestão para a questão, porque ela simplesmente não se irá colocar.
Mas uma coisa vai acontecer com certeza: pessoas continuarão a sofrer sem necessidade - e isto não é uma eventualidade. Isto é realidade factual, do passado, do presente, e - se o SIM não ganhar - do futuro.
- Somos nós quem, a cada hora do dia constrói o país e o mundo em que vive. Ainda não deu por isso? Está na hora de assumir a responsabilidade em vez de culpar os outros pelas suas infelicidades. Em tudo na vida.
Um abraço,
Marisa
A ignorância pode ser a coisa mais arrogante que existe
Também estão rodeadas de pessoas assim?
sábado
Nada está garantido...
sexta-feira
Alguém viu por aí ?...
Como Cristo
Tal como aquele padre de Lamego, Manuel Costa Pinto, 79 anos, que vota 'Sim' para acabar com a humilhação das mulheres em tribunal e o "verdadeiro infanticído" a que obriga a lei actual. O padre defende que a mulher deve ser libertada "dessa coisa vergonhosa que é o julgamento e os exames à sua vagina" e também do castigo da prisão e deu o exemplo de Jesus Cristo, que perdoou a adúltera. "Jesus disse 'aquele que estiver sem pecado que atire a primeira pedra' e ficou apenas ele e a mulher. Então acrescentou: 'Eu não te condeno, vai e não tornes a pecar'. [pág. 4, edição impressa do jornal Público].
A publicidade mainstream
quinta-feira
E, prontoS, devagarinho isto entra nos eixos...
Claro que pelo meio do processo perdemos a autoria de posts e o nosso passado bloguístico virou uma grande confusão.
(sim, senhores do blogger - tinham de ser gajos! - não adianta trocarem-nos as voltas...)
quarta-feira
Flash Mob pelo SIM
... (ontem, no Chiado) a mostrar que se pode tratar assuntos sérios de forma divertida.
[ass. luísa]
segunda-feira
Raparigas giras
Quero uma casa insonorizada!
"Penhoramo-nos" para termos um lar-doce-lar onde carregar baterias. Por que raio de carga de água havemos de ter de levar com todo o peidinho (não ponho sequer em aspas, por que a expressão chega a ser literal!) dos vizinhos dos andares de cima, do lado, ou de baixo?!
Acho inaceitável o descaramento dos construtores. Poupam em materiais essenciais para qualidade de vida das pessoas, mas não se coíbem de cobrar preços premium por caixotes disfarçados com acabamentos pri-lim-pim-pim.
Agora que ganhei vizinhos de cima e me apercebi da má qualidade da construção em que vivo, tratarei do meu caso com o devido empenho, assim que tenha uma brecha de tempo. Quem mais alinha?
O novo mundo da rádio
A minha viagem
1. Tinha pensado enviar postais com regularidade mas o clima de tensão em que decorreu esta visita fez-me mudar de ideias. Para os protagonistas políticos, os jornalistas "ou estão conosco ou estão contra nós". É uma visão que infelizmente nos acompanha nas campanhas eleitorais. ( Lembro-me de Pedro Santana Lopes, na última, ameçar mostrar num comício no Porto, um filme com as reportagens que, segundo ele, estavam a prejudicar a caminhada do menino-guerreiro.) A culpa é sempre dos jornalistas que empolam um pequeno facto sem interesse nenhum. A responsabilidade pelo fracasso é inevitavelmente atribuída a quem se lembrou de fazer a noticia e não ao sujeito da acção. É sempre mais fácil acusar o outro do que assumir o erro. Afinal, qual é o papel do jornalista ? Contar o que se passou ou o que o protagonista quer que ele conte ?
2. Nunca tinha levado um "ralhete" de um Primeiro-Ministro. José Sócrates não gostou que à porta da sede da Expo Shangai 2010 os jornalistas portugueses tivessem feito "barragem" pedindo-lhe uma resposta sobre a polémica Manuel Pinho, e no avião para Macau deixou-o bem claro. Eu tambem não gosto do método mas as horas seguintes acabaram por demonstrar que foi graças a ele que Sócrates falou. Os jornalistas andavam desde o jogging em Pequim a pedir-lhe uma reacção. Nada. Até ao incidente.
3. No dia-a-dia mediático as televisões são rainhas, os jornais príncipes e as rádios...pronto...estão lá. Esta visita acabou por demonstrar que a Rádio tem mais importância do que parece.
Por falar em fumo...
Eu, não-fumadora, compreendo a dificuldade em passar 11 horas (para Pequim) e 15 horas (para Lisboa) sem pegar num cigarro admitindo que, sendo um vôo "só para nós" se possa permitir que cada fumador possa abafar o vício uma ou duas vezes. O problema é que este respeito e responsabilidade pelos não-fumadores não são seguidos pela outra parte que, dada a permissão, comporta-se como se estivesse em casa ou no café e instala-se comodamente lá atrás a fumar o(s) seus(s) cigarros(s). Foi o que aconteceu.
Susana
domingo
Por falar em vida...
Se bem que... Há tantos fumadores, e o egoísmo que paira entre a maioria deles é tal, que ainda se poderia dar o caso de vencer um Não à proibição. Que meeeddo!...
PS: França, estranho país onde se reduz o fumo de tabaco, mas cujo presidente acha que uma ou duas bombitas nucleares não fazem mal a ninguém...
Marisa (fumadora)
Quem tem Sida… tivesse usado preservativo!
Tem cancro de estômago? Colestrol alto? Obesidade?… Não tivesse abusado da fast food! Apanhou uma pneumonia? Tivesse vestido um casaquinho!
Qualquer dia chegamos a calamidades destas. E eu que julgava ser uma fucken liberal capitalista... Livra!
Discute-se tostões e semanas… As pessoas são peritas em desviarem-se daquilo que realmente importa. Por que será? Algum psicólogo me explica isto?
Marisa (pela vida, mas a favor do SIM em questão)
"A vida inspira-nos"
O Millennium bcp anda às voltas com uma OPA ao BPI cada vez mais impossível de concretizar (os espanhóis da La Caixa estão a estragar tudo). Fica assim comprometido o objectivo de Paulo Teixeira Pinto: Elevar o BCP acima dos 10 mil milhões de euros, ou seja, da chamada "linha da vida" a partir da qual um banco europeu se torna menos "opável".
O número 10 ganha terreno ao 7 nesta coisa dos simbolismos que envolvem segredos cósmicos como a vida na Terra.. ou a sobrevivência na banca.
Marisa
Morrer só
Entrei na Igreja de Benfica às 19h, a propósito de uma missa de sétimo dia do pai de uma amiga-irmã. “Tanta gente numa missa a um dia de semana, a esta hora!”, pensei assim que entrei. Estimei cerca de 60 pessoas, quase todas com ar de habitué. Sub-40 devíamos ser apenas dez. E sub-30, só detectei duas mulheres.
O pai da minha querida amiga chama-se Afonso, com A. Na minha ingenuidade egoísta pensei ser o único a homenagear, mas era apenas o primeiro de uma lista ordenada por ordem alfabética. Mais de 20 pessoas ligadas a Benfica morreram na passada quinta-feira. A demorada nomeação incluíu (mais do que uma vez) casos como “X e esposa” e “Y e familiares”, rementendo o nosso imaginário para imagens trágicas em que casais deixaram filhos órfãos ou acidentes em que nenhum membro da família sobreviveu.
Mas a maior tragédia é que afinal, eramos tão poucos esta tarde na Igreja de Benfica…
NOTA: Durante todo o dia alucinei de stress, para poder estar, a horas, ao lado da minha amiga neste momento difícil. Enervei-me, chorei às escondidas, e estive quase a desistir de lá ir.
Há tarefas laborais que podem esperar. Podemos até morrer, que alguém as fará por nós. Mas na amizade, somos insubstituíveis. Houvesse mais pequenos gestos destes (que só podemos fazer enquanto estamos vivos) e talvez ninguém mais morresse só – nem familiares, nem amigos, nem nós próprios.
Marisa
Comer e chorar por mais
Ó-Chá é mesmo o que vem a calhar nestes dias frios. Uma variedade incontável de chás, scones de comer e chorar por mais, compotas de damasco e morango com especiarias... mas também chocolate quente, muffins cor de rosa e verde pistachio... tudo maravilhoso! No andar de baixo, móveis e artigos de decoração vindos da China. A provar que não é preciso ficar à espera de uma qualquer viagem do primeiro-ministro à China para fazer negócios. Aliás, a provar que estas cortes em missão por terras longínquas fazem cada vez menos sentido no mundo de hoje.
Voltando ao que interessa, Ó-Chá fica na Rua Luís Augusto Palmeirim, 18. Paralela à Av. da Igreja, em Lisboa.
sexta-feira
Krakozhia
Conselho de amiga
A crise informática que tem andado por aqui...
Real Men Knit Trailer
quinta-feira
Oh Ana!!!
assim sendo, e como a minha vida anda bastante preenchida, retiro-me até voltarmos a conseguir pôr isto sem administradores plenipotenciários, quem sabe se iluminadas, num jantar próximo, pela clarividência asiática da Susaninha e bafejadas finalmente pela presença da regressada Marisa... assim apresento de seguida as minhas desculpas por usurpar teu nome Ana e postar assim da única forma que fui capaz este sorrateiro desabafo. assina: luisa
Boa viagem!
Hoje é o dia. Dois leões e um tigre, abandonados, em Abril de 2006, pelo Circo Universal, em Palmela, estão agora a embarcar no aeroporto de Lisboa. A sua nova casa será um parque natural na África do Sul. A Animal Defenders International (ADI) tratou de tudo, angariou 6 mil euros para que estes animais tenham uma vida melhor e deixem para trás um passado de jaulas e maus tratos. A ADI abraçou esta causa no ano passado depois de ter tido conhecimento do abandono dos animais. O custo financeiro foi suportado por sponsors internacionais.
Nota: O Circo das Celebridades (TVI e Endemol Portugal) conseguiu reunir um grupo de patrocinadores portugueses que, mais tarde, por pressão da ANIMAL e da ADI, acabaram por desistir desse patrocínio. Mas será preciso estar sempre a fazer pensar as pessoas? Será que não têm uma consciência?