O Tribunal de Contas vai analisar desvios nas obras públicas, o que é útil para a Nação. Mas também está na hora de alguma autoridade olhar para as obras privadas. Mais: está na hora de quem se enterra por uma vida inteira num crédito habitação, reivindicar os seus direitos.
"Penhoramo-nos" para termos um lar-doce-lar onde carregar baterias. Por que raio de carga de água havemos de ter de levar com todo o peidinho (não ponho sequer em aspas, por que a expressão chega a ser literal!) dos vizinhos dos andares de cima, do lado, ou de baixo?!
Acho inaceitável o descaramento dos construtores. Poupam em materiais essenciais para qualidade de vida das pessoas, mas não se coíbem de cobrar preços premium por caixotes disfarçados com acabamentos pri-lim-pim-pim.
Agora que ganhei vizinhos de cima e me apercebi da má qualidade da construção em que vivo, tratarei do meu caso com o devido empenho, assim que tenha uma brecha de tempo. Quem mais alinha?
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3 comentários:
Il faut compter au minimum
1/3 de plus du prix de revient au m2 pour un bâtiment construit, et conçu, avec l’objectif d’un confort d’isolation acoustique moyen. Un savoir-faire ctuellement peu répandu au Portugal et seulement utilisé dans les constructions de prestige.
Le Portugal ne dispose pas
de l’outillage juridique/technique pour la mise en œuvre, la surveillance, et le contrôle des normes minimales.
Admettons qu’il vienne à disposer dans un avenir proche d’un dispositif de vérification suffisamment efficace; il faudra alors commencer par raser une bonne partie du parc immobilier portugais et le construire à nouveau…incorporant alors, dès la conception, les normes sismiques et antibruit minimales.
Voila en matière d’habitat une enquête comparative intéressante digne de la "journaliste reporter" citoyenne que je devine en toi…
Enjeux économiques, politiques, sociaux, administratifs auxquels vous serez confrontes un jour ou l’autre. Vous aurez des surprises foudroyantes… Attention danger !!
AB
"Eu alinho" ;))
Exactamente. Ora, como são os «entrepreneurs» que mandam neste país, será dificil conseguir furar o cerco. Comece talvez por notar a omissão, nos textos legais e regulamentares em vigor, de normas substantivas no que se refere às edificações. No dia em que existirem, ficará a faltar a sua atribuição a uma categoria suficientemente clara de priofissionais qualificados e quando os houver faltará o organismo certificador... Conhecemos os esquemas pelos quais este país se cose para não tocar em certos interesses instalados. Desejo-lhe boa sorte.
Obrigada, Onda Azul, pela sorte!
Quanto ao amigo AB que gentilmente comenta muitos dos nossos posts... Tenho de confessar-lhe que não compreendo francês e portanto não entendo praticamente nada que escreve. É uma pena, mas é a verdadeira, verdadeirissima verdade :)
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