quinta-feira

Superpais ?



Ontem, enquanto Portugal e México jogavam, este batman estava à porta da Assembleia da República. Não conheço a história de Paulo Quintela mas acredito nos pais divorciados que se queixam do pouco tempo que o tribunal lhes dá com os filhos. O folclore do fato atribuo-o ao desespero (outros manifestaram-se à civil...)

A divisão sexual dos papeis, neste caso, privilegia as mães. São elas que normalmente ficam com os filhos porque, simplesmente, são mães. Obviamente, não concordo com esta visão dominante. E muito menos com a escala minimalista a que o outro (o que não fica com a guarda do filho) tem direito.

É terrível atirar para os filhos o desentendimento dos pais. É terrível ter de esperar pela decisão do tribunal para ver definidos os tempos de visita. É isto o egoísmo parental. Esperar que um terceiro resolva racionalmente (?) o que os próprios não conseguem/querem. E o filho não é só de um. É dos dois. Com ou sem casamento. Com ou sem divórcio.

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