A vaca copyright, da Marketeer, desapareceu do Campo Pequeno. A agência de comunicação do evento Cow Parade lançou um SOS a taxistas e todos aqueles que a possam encontrar, para que a devolvam à cidade.
Cá para mim este incidente – bem trabalhadinho do ponto de vista de marketing – ainda pode trazer benefícios. Imaginem quanto esta vaquinha poderá valorizar se aparecer daqui a uns bons tempos? Será uma verdadeira "cash cow".
Arriscaria até dizer que estamos perante uma manobra criativa. Afinal a vaca é da Marketeer…. E estava no Campo Pequeno, zona bastante mediática nos últimos dias.
quinta-feira
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
Também acho tudo muito suspeito... com tanta vaca para desaparecer e tinha logo que ser aquela?
Tem uma fonte fidedigna que diz que a viu no saldanha há dois dias. Será que não se limitaram a mudar de sítio a dita cuja
Vivo em S.António do Carrapatoso, uma aldeiazita a Norte do País. Fiquei com a impressão que ontem quando fui para o campo pastar o meu gado, vi essa vaca.
Até perguntei ao ti joaquim das minas se conhecia a criatura, ao que ele me respondeu que não. Uma vez que ela não é destas zonas, acho que será essa vaca que tantos procuram.
A quem me devo dirigir?
- à cãmara do Porto
- ao Pinto da Costa
- à sociedade recreativa das Vacas Tourinas.
-à Sociedade Filarmónica de Brejos
ou à
TVI?
Por favor contacte-me para o meu telefone portátil.
Obrigada
Talvez vá esta noite à tourada...
MANIFESTO DAS VACAS DE LISBOA
São os mesmos que tiraram vacas e gentes do interior que agora enchem Lisboa de vacas em fibra de vidro para a adoração urbana.
São os adeptos do pensamento único que impôs e impõe o fecho de escolas, o encerramento de serviços de saúde, de maternidades, de postos de correio, de linhas de caminho de ferro, de tudo o que tenha algum cheiro a humanidade no interior rural que estão agora sem vergonha a encher Lisboa com as suas vacas em fibra de vidro.
São os mesmos que nunca se preocuparam em levar a arte a ninguém, que sempre desprezaram as pessoas e o seu sentir que numa caricatura pretendem agora encher duma pseudo arte urbana as ruas e praças da capital.
Eles que nunca apoiaram museus, que nunca apoiaram companhias de teatro, que nunca se importaram com a educação artística e o desenvolvimento da sensibilidade e da criatividade nas escolas, nas colectividades e na vida cultural portuguesa são eles que agora sem pudor à revelia dos artistas e dos Lisboetas enchem de vacas a paisagem urbana de Lisboa.
Eles que sempre defenderam o machismo, o sexismo e o patriarcado para melhor poderem explorar a Mãe-Terra e os todos os seus filhos. Sim eles, os corifeus do pensamento único que amesquinha e despreza nacionalidades, línguas e povos com o intuito de os fazer subservientes à lógica do lucro e do dinheiro. Os mesmos que espalham plantas transgénicas, pobreza e doença e destroiem a Amazónia, que devastaram África e enchem o mundo com as suas guerras de pilhagem.
É contra eles que estamos. Contra a sua lógica e o seu poder. É para lhes mostrar como os desprezamos e do que somos capazes que apelamos à destruição das Vacas da Cowparade de Lisboa, seus símbolos arrogantemente expostos na nossa cidade.
Vandalizar as vacas é mostrar-lhes o caminho que não queremos seguir. É afastá-los da capital, mostrar-lhes que Lisboa não é mais uma cidade segura para as suas actividades empresariais, para as suas reuniões de estado, para os seus congressos e passeatas globais. Para as suas ideias.
Vandalizar as vacas é mostrar-lheS como aqui há pessoas (vacas e tipos tesos) gente indomável e independente que não os quer por perto.
Vandalizemos as vacas com a mesma raiva com que um dia vamos varrer as suas ideias e os seus patrões da face da terra.
Todos os patrões.
AS VACAS DE LISBOA
Apelamos a que se juntem a nós, espalhem esta ideia e divulguem por todos os meios os resultados das acções. As fotografias e relatos ajudarão a ampliar a nossa acção.
Enviar um comentário