Jornalismo asséptico, sem cheiro, nem cor para mim não faz sentido. Escrever, respeitando a "objectividade", nunca deverá perder de vista o objectivo de chamar a atenção e contribuir para melhorar a realidade. Foi por isso que optei por esta profissão. Só por isto continuo a persistir neste dura labuta todos os dias. Os custos são mais que muitos: bombardeamentos diários por causa desta postura porque há muitos artigos que escrevo que são incómodos para muita gente. Mas o nosso trabalho é o mais escrutinado do mundo. Está lá todos os dias para todos lerem ou ouvirem, como costuma dizer um jormalista que muito prezo.
É uma luta diária que me rouba tempo para outras coisas importantes (como blogar). Mas é uma opção. Sem nunca perder de vista as regras deontológicas.
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3 comentários:
Concordo em absoluto.
Desde criança que eu queria ser jornalista, para mudar o mundo. E continuo a bater nessa tecla. Há gente repetitiva :)
é um bom motivo!
ingénua, utópica, naive são epítetos que recebes muitas vezes, se o dizes em público, não é?
não faz mal, porque sabes que com o que fazes, COMO fazes, mudas um bocadinho a tua maneira de ver e a maneira de outros verem aquilo de que falas.
e o mundo fica um bocadinho melhor, devagarinho.
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