sábado

Já cheira a cravo


Todos os anos lá para meados de Abril começo a traçar o balanço anual da liberdade (o ano da liberdade vai de Abril a Abril; o ano da minha idade vai de Julho a Julho; o ano fiscal vai de Fevereiro a Fevereiro, etc. etc.). Também faço balanços intersticiais. Este ano foi o que mais reflecti sobre esta questão da liberdade (alguns de vocês saberão porquê - é lixado ser jornalista!). Mas continuo sempre com a mesma dúvida: Serei mesmo livre?? Tudo poderia apontar para "não", mas a verdade é que me sinto mais livre que uma gaivota. E não é que me auto-censure naturalmente sem sequer me questionar.

Acho que me sinto livre porque sou sempre fiel a mim própria, sem medo de retaliações.

Talvez a liberdade seja isso: agir sem medo. Apesar das retaliações serem uma realidade.

4 comentários:

escola de lavores disse...

Espero que o (teu) cravo se torne rubro até ao Dia da Liberdade (oficial)...

Anónimo disse...

Quanta erudição nos comentários deste Senhor Cardeal Patriarca!!!
O gajo é um grande seca!Meninas, arranjem-lhe um blogue para ele não ter que comentar tanto!

Anónimo disse...

Esse cardeal patriarca é uma seca das grandes.

Nos blogues aqui de Coimbra, também ninguém o atura.

Mas também ninguém tem paciência para anónimos que não dizem nada !

Anónimo disse...

Very cool design! Useful information. Go on! » » »