José Sócrates confirmou esta quinta-feira que não é homem de surpresas. Jogou pelo seguro e limitou-se a mudar os ministros mais polémicos que, depois das europeias, não podiam ser imediatamente substituídos porque havia ainda eleições à vista.
Sócrates, em vez de formar um novo governo, fez uma remodelação ao que já tinha. Não redesenhou a orgânica nem jogou trunfos. Com cinco mulheres conseguiu comentários masculinos de satisfação (Confesso que tinha deixado de acreditar no nome de Isabel Alçada para a Educação, depois de tão obviamente "anunciado" na pré-campanha eleitoral. Afinal, parece que há segredos com pontas de fora).
Registo ainda que Jorge Lacão conseguiu finalmente chegar a ministro - deve ser a pessoa mais feliz desta remodelação ; e a ida de Alberto Martins para a Justiça (já ouvi "é a prova de que Sócrates não quer fazer nada nesta pasta"...)
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2 comentários:
assinalo só que 5 mulheres em 16 ministros, se não me engano, perfaz a tal quota dos 33%... ou seja, no que toca a 'cumprir' quotas, Sócrates protege-se de críticas:-)
o que eu acho deste governo é que revela bem o que é e não é importante para sócrates. a economia e as finanças são importantes por isso ele aposta forte. nas outras áreas, sócrates percebe, realisticamente, que não vai poder fazer nada e por issoo critério da escolha parece ter sido chá e simpatia.
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