terça-feira
A arrogância do poder
Chama-se arrogância do poder e parece ter contaminado os membros deste e de quase todos os governos.Este é apenas mais um episódio. Pontualmente nós jornalistas somos vítimas de tratamentos menos educados. Acho bem que a Dina tenha vindo a público denunciar este comportamento.É urgente um debate e reflexão sérios sobre o exercício do poder em Portugal. Seja ele político, económico ou nas empresas...
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30 comentários:
Este caso não vale um caracol! mas prova a bandalhice que grassa no exercício do protocolo de estado quando das visitas ao estrangeiro. Uma vergonha... O chefe de protocolo devia ser despedido pelo Presidente da Republica! Também prova a atracção fatal que o PM tem pelos jornalistas. Ele, o PM, é o principal responsável por esta bronca ter acontecido.
O que acho interessante é que em momento algum esta história serviu para os jornalistas fazerem também alguma reflexão sobre a forma como pretendem relacionar-se com o poder e de como cada vez mais querem ser protagonistas…
Conheço muitos jornalistas e muitos políticos. Em termos de arrogância, parece-me que os jornalistas têm mais auto-reflexão para fazer.
[Sobre o caso do ministro Rui Pereira versus Dina não me pronuncio. Não estava lá...]
E não haverá nada de mais importante para discutir relativamente a este governo do que um tão insignificante episódio? E não terão os jornalistas mais com que se preocupar do que com estas minudências? Sei lá: o código do trabalho, os despedimentos na Controlinveste, matéria noticiosa é coisa que não falta... E não terá o senhor ministro mais que fazer do que andar a responder ao que sobre ele dizem os blogoespaços?
Ora gaita...
Fazer deste facto (!?) notícia, prova à saciedade, o estado deplorável em que hoje o jornalismo se encontra no nosso país. É óbvio que o Sr ministro não deveria ter respondido a uma rasteira tão chã, consubstanciada num facto (!?) tão comezinho.
Mas está tudo doido neste país?! A jornalista Dina apenas colocou no seu blog um "incidentezinho" que, de repente, passa de mera cusquice a uma notícia! E que raio faz o ministro a responder no blog?! A dar importância ao facto, claro está! Não estou a defender nem um nem outro, mas já que falamos em situações caricatas entre políticos e jornalistas, bem que podia ser criado um blog onde a classe podia denunciar estas situações. Que tal?
Emancipem-se.
Deixem lá a costura de treta.
Que mediocridade.
Estarei enganado, ou entre tantos jornalistas e notícias ninguém se deu ao trabalho de confirmar se o texto assinado por Rui Pereira é autêntico?
Conversa de cabeleireiro transformada em jornalismo dá nisto.
Jornalismo da treta e jornalistas da treta. Querem fazer disto Portugal. Ou de como um blog de jornalistas, abandonado há anos é agora notícia. O homem mordeu no cão !
Correcção: Miguel Marujo confirma aqui que verificou a autenticidade do autor do "comentário ministerial". Até que enfim algum profissionalismo neste caso!
Desculpem lá, mas invocaram o meu nome em vão. Chamo-me, de facto, Contributo do João e posso enviar cópia do Cartão do Cidadão a quem me enviar envelope devidamente endereçado e estampilhado.
Acho que a etiqueta do 4.º poder está a chegar à cabeça de alguns jornalistas.
Em vez de apelarem ao ministro cidadão trabalhador, apelam e reivindicam a igualdade do jornalista aos pares políticos.
bonito... e confortável... e os faróis?
Absolutamente surreal tudo isto - post (que perde qualquer sustentação que poderia ter com a parva fotomontagem), o pseudo-caso em si mesmo, as respostas, os comentários. Que chavascal miserável.
Só um ponto para a jornalista em causa e suas colegas aqui do blog: se for verdade o caso, se correponder mesmo à verdade, dá para aprenderem uma coisa que já deveriam saber: jornalista de comitiva não merece respeito. Está lá para servir e deve saber quando se deverá levantar da mesa.
Ou seja, quem não quer parecer lacaio não lhe veste o libré.
o resto, se foi ou não foi, não interessa um caracol - que interesse tem saber que há uma jornalista que se levanta quando chega um ministro?
ridículo, absolutamente ridículo a insensatez de escrever um post destes.
a libré
Faço minhas as palavras do jpt:
absolutamente surreal, chavascal miserável (esta, vou-a escrever cinquenta vezes à mão), quem não quer parecer lacaio não lhe veste a libré
Se foi ou não foi, não interessa um caracol, é verdade.
Mas o que está a ser, ai isso interessa, e muito: saber que, numa viagem oficial, há uma jornalista que *não* se levanta quando chega um ministro.
Alguma coisa vai mal no protocolo do Estado da Dinamarca.
Esse Pereira é um burgesso, à semelhança do chefe dele.
Trata-se de gentalha sem vergonha, que não tomou chá em pequenina, lá nas berças donde vem.
A minha opinião, aqui mais sistematizada: "A decadência do jornalismo?"
A contaminação é geral
com essa doença cancerosa,
esta arrogância imoral
reflecte uma atitude indecorosa!
Este poder em tons de rosa
o mexilhão tem espezinhado,
com a sua política desonrosa
deixa o bem-estar mal-amanhado!
Venho deixar uma palavra de apoio à jornalista Dina. Não vi mal nenhum no post que fez a relatar o momento. Mais, que eu saiba vivemos numa democracia, cada vez mais disfarçada é um facto, mas para todos os efeitos a liberdade de pensamento e de escrita ainda impera. O que acho inacreditável é um Ministro dar-se ao trabalho de responder. Não há trabalho suficiente no Ministério? É pena, que os seus assessores e os dos outros ministérios não sigam o exemplo da rapidez e eficácia de resposta do Dr. Rui Pereira quando lhe são pedidas respostas. E, mais o facto de responder de forma tão agressiva também mostra uma certa falta de confiança e de sensatez. Sr. Ministro faça o seu trabalho que é para isso que os nosso impostos lhe pagam. Regatear um lugar ao lado do Primeiro?!!!! E não coloque em causa uma jornalista como é a Dina. E não rebaixe os outros. Um dia na mão de cima no outro na mão de baixo. E está a renegar as suas humildes origens e a defraudar todos os elogios que lhe fazem na terra Natal, onde ainda hoje lhe chamam: "o nosso ruizinho dos comboios". E viva a liberdade de expressão! Porque da maneira que isto vai, só nos restam os blogs para poder falar sem censura.
E Dina, você é uma grande jornalista. Uma pessoa de caracter...
"É urgente um debate e reflexão sérios sobre o exercício do poder em Portugal."
Porque um empregado de mesa pede a jornalistas para se apertarem um bocado para que um ministro se possa sentar?
O episódio revela é a urgência de um debate e reflexão sérios sobre os jornalistas em Portugal, que se acham tão importantes que acham falta de educação que alguém lhes peça para chegarem para o lado para que caiba mais um numa mesa de jantar.
O que seria boa educação para um simples cidadão, para um jornalista é um insulto. Tão importantes que são.
Felizes os ignorantes! Se a veradde fosse essa!!!!!
Que caldeirada como se vai cobrir 3 campanhas eleitorais?
Como vão interagir?
E MELHOR EU NÃO DESCER A TERRA
"É urgente um debate e reflexão sérios sobre o exercício do poder em Portugal."
E porque não uma reflexão profunda sobre as inverdades, as mentiras diria mesmo, e as adulterações de todos os valores e de toda a ética deontológica que prespassam a actividade "jornalistica" em Portugal?
E quem é que foram as mentes brilhantes que ainda não perceberam que as autoras do blog não tentam minimanente fazer jornalismo por estas bandas, precisamente porque se trata de um blog?!?
A mania que esta gente tem de dissertar sobre o jornalismo, e os jornalistas...e se lhes apetecesse escrever sobre "papa Cerelac" para os filhos, eram obrigadas a ouvir a versão do Nestum sob o pretexto do que é o jornalismo??!
O Tiago então está colérico...agora que é um orgulhoso militante do que quer que seja, com direito a mostrar o cartão e tudo, já se sente defensor de um estado de coisas! Fique tranquilo, Tiago. A teta do sistema também chega para si quando se emancipar na Politica!
O episódio enquanto objecto de debate público é irrelavante.
Ter-se tornado um facto é apenas um sinal dos tempos - que são de transtorno geral. Na polític e no jornalismo, como na banca, na bola ou nas empresas.
Mas, enfim, temos a classe político-jornalística de Lisboa entretida, olhando para o umbigo. Entretêm-se e legitimam-se mutuamente, algo de que necessitam para sobreviverem. No fundo, lavam-se todos no mesmo bidé e, muitas vezes, nem a água mudam.
Anónimo facilmente identificável por quem, idependentemente deste episódio,merece consideração.
Está aí para trás um tal de Viriato Teles, que se diz jornalista e vem com a velha treta de que, seja qual for assunto, há sempre outros mais importantes a tratar... Por essa ordem de ideias, nunca alguém tratava de coisa alguma.
E se VT fosse tratar-se, como parece precisar?
A socretinice, pelos vistos, tem milhões de formas de se manifestar...
eu acho que isto é uma tramóia do cruz de carnaxide que tb lá estava e é um falso!!!!
Não querendo ser mais papista que o Papa, e estando-me nas tintas para quem tem ou não razão, deixo aqui o ponto 2 do código deontológico do Jornalista para que se façam algumas reflexões, já que, tanto a autora do post e muitos comentadores, se apresentam enquanto jornalistas:
2. O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais.
Caro Farroscal
Até lhe posso sugerir que leia o resto...são pelo menos mais 8 pontos de uma literatura fantástica. Divirta-se a repassar o código!
Não se esqueça é de ter em atenção que isso é aplicável no caso de serem artigos de carácter jornalistico! O que no blog não me parece o caso! Apenas não me parece, pode ser que esteja enganado! Se o senhor for um cirurgião e tiver em casa a cozer um buraco numa peúga, também se obriga a ter uma anestesista a assisti-lo na sua tarefa?
Vá...arranjem lá outros argumentos porque estes ao estilo dos arautos do jornalismo, tendem a cansar um bocadinho!!
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