segunda-feira
Quinta
Era um tempo que já só existe de memória. A grande cerejeira ficava na parte superior de terreno. E por esta altura, quando lá chegávamos, a enorme escada de madeira já lá estava. Desengonçada e velha. Mas lá subíamos à vez. Enquanto uma estava lá em cima, a outra segurava a escada com as duas mãos, com o cesto junto aos pés. E aos poucos, o cesto animava-se de frutos vermelhos. As cerejas eram boas naquela altura em que não havia pressa para nada. Nunca souberam tão bem como naqueles tempos.
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2 comentários:
Ahh! Belos tempos em que havia tempo para disfrutar a passagem do tempo (que redundante!!!). Não há nada como colher fruta e comê-la na hora (desde que não tenha químicos, claro!). Tudo é bom: a mistura de odores, as mãos e a cara lambuzadas de fruta madura e saborosa... Huuummm! Hoje em dia não temos vagar (como diz a minha avó), já nos podemos dar por felizes em ir, a correr, ao hiper, escolher umas frutas à pressa e, pelo caminho, rezamos à 'nossa senhora da fruta madura' para que tenham algum sabor!
As cerejas agora são " outras"...
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