quarta-feira
Algumas interrogações sobre missas e impostos
Afinal, parece que é ao divino que se devem os tais bons resultados na cobrança de impostos. Se a coisa vai lá com missas e, ainda por cima de borla, então está desvendado o segredo. Ou será que Paulo Macedo é o único interlocutor que o divino aceita? E se o homem morre, deixamos de pagar impostos? Não há mais ninguém neste país que saiba cobrar impostos? Faz sentido que ganhe várias vezes mais que o primeiro ministro? É mais importante ser director-geral que chefe do governo? Então por que é que nós votamos para escolher os políticos e não podemos votar nos directores gerais? E por falar em coisas sem sentido, qual é o sentido de um estado laico estar a promover missas? Na Direcção Geral de Impostos são todos católicos? E foram dar graças de quê? Terá alguma coisa a ver o o ordenado de Paulo Macedo? Será que ele aceitaria trabalhar pelo ordenado previsto na lei e receber a diferença em missas? E quantas missas é que isso daria? Qual será o preço médio de uma missa? Está tabelado? E paga impostos? Tantas dúvidas, credo...
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4 comentários:
estas noticias que aparecem sucessivamente nos jornais e os sucessivos desmentidos do governo com eternas juras cheiram mal .claro que já se viu que o Paulo macedo é um alvo a abatar . agora porque é que o homem é um alvo a abater...isso é que era uma boa história em vez do fait-divers da missa
Missa mandou celebrar
Do fisco, o grande patrão...
Um ror de impostos cobrar...
... e ter um ordenadão1...
Contribuintes rezando
P'ra impostos não pagar...
Deus?!... a barba cofiando
Não sabe a quem agradar!...
Duas "equipas" rezando
Pedindo a Deus p'ra ganhar...
Deus, co's seus botões falando:
"Alguém me quer subornar?!"
DEUS AMIGO, O ROUXINOLDEBERNARDIM ESTÁ CONTIGO!
Se o ordenado do primeiro ministro fosse condizente com a sua responsabilidade, haveriam candidatos mais qualificados para exercer a função. Gente com curriculo, estudos, inteligencia e coisas do género. Mas essa gente prefere ver as suas qualificações premiadas (mercenários), e se os queremos a trabalhar para o Estado temos de lhes fazer a vontade. O balanço é muito positivo.
Não querendo pagar o valor de mercado nem querendo escravizar o senhor, pode-se sempre procurar outro director e fazer figas.
Eu até preferia assim - probabilisticamente um director menos competente cobra menos impostos, e sempre é menos dinheiro que o Estado estraga. Todos ganhamos.
Por que será que eu não me consigo convencer de que tudo se faz por dinheiro? Muitas vezes esqueço-me disso e acredito que há outras motivações para ser, sei lá, primeiro ministro ou mesmo director-geral dos impostos. Enfim...
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