terça-feira

Na apresentação do Não Obrigada

Manifesto:
* O feto é um ser humano conhecido e directamente observável ("segundo uma sondagem da Universidade Católica encomendada pela plataforma, 54,2% dos portugueses acham que a vida humana começa no momento da concepção")
* O aborto tem efeitos destrutivos na vida das mulheres ("o trauma não resulta de ser clandestino ou legal. O aborto é sempre traumático")
* A liberalização determina um aumento do número total de abortos
* Os impostos não devem servir para financiar clínicas de aborto ("lançamos o repto ao governo:quando o não ganhar, aplique os dinheiros públicos na ajuda às famílias e não nas clínicas de Badajoz. Se não consegue ajudar os doentes crónicos, o sns não deve gastar dinheiro com abortos)

A plataforma Não Obrigada nunca utilizou o termo IVG ou Interrupção Voluntária da Gravidez. Nunca falou em despenalização. Diz que o que está em causa é a liberalização total do aborto. Profissional, a sessão de apresentação, hoje, no antiga FIL, foi um sucesso de comunicação. Um fundo negro, quatro sofás, dois médicos (uma mulher e um homem), uma psiquiatra, a presidente da Ajuda de Berço. Intervenções curtas, directas. Em defesa do que dizem ser uma campanha moderna e informativa. Contra a partidarização do referendo (na plateia estavam por exemplo Luis Nobre Guedes, Maria José Nogueira Pinto, Martim Borges de Freitas, Alexandre Relvas, Zita Seabra, Teresa Venda, Matilde Sousa Franco e a (discreta) mulher de Marques Mendes. No fim, um videoclip, um beijinho, até à próxima.

Alguém pediu uma campanha serena e esclarecedora ?

(esta pergunta é válida também para alguns discursos do lado do SIM)

Sem comentários: