Susana Amador, presidente da Câmara de Odivelas, foi a "porta-voz" do governo no congresso extraordinário dos municípios que rejeitou a proposta de lei de finanças locais. Esta autarca, que conseguiu a única vaia da tarde, subiu ao palco para explicar os argumentos do executivo e anunciar-se contra a corrente, manifestando-se contra o projecto de resolução que daí a minutos iria a votos. Antes dela Joaquim Raposo (Amadora, líder da FAUL) tentou fazer o mesmo mas saíram-lhe mais críticas do que elogios à proposta do governo e, tropeçando nas palavras, lá disse que não ia votar a favor do documento da ANMP.
Foi na área metropolitana de Lisboa que o PS alinhou os autarcas contra-a-corrente. E não deixa de ser curioso que tenha mandado para a linha de fogo uma mulher. Ela já sabia ao que ia, aceitou e não gaguejou quando disse o que era esperado que dissesse. Alinhamento maior com o partido ? Coragem em afrontar a tribo autárquica ? Não faço ideia. Acho simplesmente curioso que tenha sido uma mulher (a escolhida) a desempenhar esse papel...
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