Caro anónimo, Essa da lista de mentecaptos não foi muito simpática!!! Para a próxima, junto-me à Marisa e dou-lhe uma ajuda para que não fique tão ofendido. É que, em quase todas as revistas e jornais, há sempre jornalistas que fumam mesmo contra as regras da casa e pior... mesmo depois de os colegas pedirem para não o fazerem. E se estiverem grávidas para o meio tanto melhor! Mas calculo que saiba tudo isto e que, mesmo assim, ache muito bem que se fume... Não há nada a fazer. Será sempre a eterna discussão: fumar ou não fumar?
Nada disso. A eterna questão não é fumar ou não fumar. A eterna questão prende-se com um tipo de cobardia que consiste em dizer noutros meios (neste caso, mais grave, um blogue que é público) aquilo que nunca se teve coragem de dizer cara a cara. A quem denunciava colegas, em tempos não muito idos, chamava-se bufo. Com todas as letras.
Olá anonymous I! Sou anonymous II porque não tenho pachorra para preencher o form de inscrição, e quero apenas deixar umas palavrinhas.
É evidente que fuma (como eu), o que não representa nenhum delito grave (ainda...), mas se existem regras nas vossas instalações, são para cumprir, goste ou não.
E em segundo lugar, para um jornalista de sociedade, e de uma revista de prestígio como a Visão, não se admite chamar mentecapto a alguém que apenas apontou para o "sinal" de proibido fumar que não respeita. Uma vez que se comporta como um mentecapto, no sentido de alienado da sociedade e respectivas regras, talvez agradecer este aviso fosse a sua melhor opção...
1. A ideia dest post não era, de todo, fazer queixinhas. Por duas razões:
a) Essa situação não me afecta. Se tal acontecesse é óbvio que seria a primeira a falar cara a cara com os fumadores em questão - nem vejo que isso exija qualquer esforço extra ou necessidade de ganhar coragem. Passo a vida a fazê-lo sempre que os assuntos realmente me incomodam, independentemente do estatuto do interlocutor visado.
A prova de que este não era o post de má fé é que, ainda antes de receber estes incendiados comentários, me dirigi naturalmente a um dos visados e comentei o conteúdo.
b) O acto de fumar é visível (e inalável) a terceiros, sendo portanto difícil esconder; A própria essência do acto dispensa "bufanços" ou queixinhas. É quase tão público como este blog.
2. A minha intenção era, a propósito da lista dos devedores ao fisco, “meter-me” com um dos visados que sei que visita regularmente este blog, e a quem aliás já me tinha “desvendado” previamente. Como uma lista de apenas um nome ficava coxa, resolvi acrescentar outro nome sobre o qual não me restassem quaisquer dúvidas de que se enquadraria na lista.
3. Sobre o anonimato subjacente à assinatura “Marisa””: fui a primeira a sugerir que passássemos a assinar nest blog com primeiro e último nome; ainda não o fizemos por mera procrastinação.
4. Sobre a “Lista de mentecaptos que exercem a profissão de jornalista contra as regras do bom senso e do bom gosto” que encabeço, dois pontos:
a) Elogio o estilo da resposta.
b) Esclareço que exerço esta profissão tentando ao máximo “relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade”, como indicam as primeiras linhas do código deontológico do jornalista - o qual, há 10 anos, transporto diariamente na carteira. Afinal errar é humano, mas convém que estudemos regularmente o código para evitar os desvios.
5. Lamento sinceramente se ofendi alguém. Nunca pensei que o tema gerasse estas reacções. Penso que quem opta deliberadamente por fumar no local x ou y o faz sem qualquer receio de ser “descoberto” ou retaliado. E muito menos pensei que este post pudesse ser entendido como uma espécie de revelação ou retaliação. Talvez me tenha efectivamente faltado o bom senso. As minhas desculpas por esse desvio.
12 comentários:
Vai um cigarro?
É tão feio ser queixinhas... Para não lhe chamar outra coisa.
AS
Lista de mentecaptos que exercem a profissão de jornalista contra as regras do bom senso e do bom gosto:
- Marisa Moura (da Exame)
Caro anónimo,
Essa da lista de mentecaptos não foi muito simpática!!! Para a próxima, junto-me à Marisa e dou-lhe uma ajuda para que não fique tão ofendido. É que, em quase todas as revistas e jornais, há sempre jornalistas que fumam mesmo contra as regras da casa e pior... mesmo depois de os colegas pedirem para não o fazerem. E se estiverem grávidas para o meio tanto melhor! Mas calculo que saiba tudo isto e que, mesmo assim, ache muito bem que se fume... Não há nada a fazer. Será sempre a eterna discussão: fumar ou não fumar?
Nada disso. A eterna questão não é fumar ou não fumar. A eterna questão prende-se com um tipo de cobardia que consiste em dizer noutros meios (neste caso, mais grave, um blogue que é público) aquilo que nunca se teve coragem de dizer cara a cara. A quem denunciava colegas, em tempos não muito idos, chamava-se bufo. Com todas as letras.
Fala de cobardia... mas também assina como anónimo...
Tão anónimo como o nome Ana, ou Marisa, sem apelido ou sem dizer de onde é...
Olá anonymous I! Sou anonymous II porque não tenho pachorra para preencher o form de inscrição, e quero apenas deixar umas palavrinhas.
É evidente que fuma (como eu), o que não representa nenhum delito grave (ainda...), mas se existem regras nas vossas instalações, são para cumprir, goste ou não.
E em segundo lugar, para um jornalista de sociedade, e de uma revista de prestígio como a Visão, não se admite chamar mentecapto a alguém que apenas apontou para o "sinal" de proibido fumar que não respeita. Uma vez que se comporta como um mentecapto, no sentido de alienado da sociedade e respectivas regras, talvez agradecer este aviso fosse a sua melhor opção...
ESCLARECIMENTOS:
1. A ideia dest post não era, de todo, fazer queixinhas. Por duas razões:
a) Essa situação não me afecta. Se tal acontecesse é óbvio que seria a primeira a falar cara a cara com os fumadores em questão - nem vejo que isso exija qualquer esforço extra ou necessidade de ganhar coragem. Passo a vida a fazê-lo sempre que os assuntos realmente me incomodam, independentemente do estatuto do interlocutor visado.
A prova de que este não era o post de má fé é que, ainda antes de receber estes incendiados comentários, me dirigi naturalmente a um dos visados e comentei o conteúdo.
b) O acto de fumar é visível (e inalável) a terceiros, sendo portanto difícil esconder; A própria essência do acto dispensa "bufanços" ou queixinhas. É quase tão público como este blog.
2. A minha intenção era, a propósito da lista dos devedores ao fisco, “meter-me” com um dos visados que sei que visita regularmente este blog, e a quem aliás já me tinha “desvendado” previamente. Como uma lista de apenas um nome ficava coxa, resolvi acrescentar outro nome sobre o qual não me restassem quaisquer dúvidas de que se enquadraria na lista.
3. Sobre o anonimato subjacente à assinatura “Marisa””: fui a primeira a sugerir que passássemos a assinar nest blog com primeiro e último nome; ainda não o fizemos por mera procrastinação.
4. Sobre a “Lista de mentecaptos que exercem a profissão de jornalista contra as regras do bom senso e do bom gosto” que encabeço, dois pontos:
a) Elogio o estilo da resposta.
b) Esclareço que exerço esta profissão tentando ao máximo “relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade”, como indicam as primeiras linhas do código deontológico do jornalista - o qual, há 10 anos, transporto diariamente na carteira. Afinal errar é humano, mas convém que estudemos regularmente o código para evitar os desvios.
5. Lamento sinceramente se ofendi alguém. Nunca pensei que o tema gerasse estas reacções. Penso que quem opta deliberadamente por fumar no local x ou y o faz sem qualquer receio de ser “descoberto” ou retaliado. E muito menos pensei que este post pudesse ser entendido como uma espécie de revelação ou retaliação. Talvez me tenha efectivamente faltado o bom senso. As minhas desculpas por esse desvio.
Marisa Moura (fumadora)
Very cool design! Useful information. Go on!
» »
Looking for information and found it at this great site...
»
I have been looking for sites like this for a long time. Thank you! » »
Enviar um comentário