domingo
Pouca gente quer mudar (quase tudo)
Fui, ouvi e expliquei do que se tratava a dois miúdos.Para que saibam o que está em causa.Tenho aquela esperança de que 'água mole, em pedra dura, tanto dá até que fura".Que a mensagem se entranhe na mudança dos pequenos hábitos domésticos.
Estava pouca gente, sim, muito poucos - algumas dezenas, talvez uns 300... (digo eu) - e o 'cordão' foi 'salvo' pelos velocipedistas que chegaram no fim para, de mãos dadas, contornarem (apenas)a placa central dos Restauradores!
Não houve nenhum partido a organizar isto, o que talvez explique alguma coisa. Nem houve campanhas de marketing. E não se tratava de futebol - mas de outra bola maior e incomparavelmente mais importante.
Houve só pequenos discursos, alguns argumentos, um assessor do PR, o secretário de Estado do Ambiente, a representante da Comissão Europeia, o vereador do município, meia dúzia de reporteres, pouco mais de meia dúzia de cidadãos 'carolas'...
É disto que se faz Portugal, a 'anos-luz' da Europa. Não são as auto-estradas, o consumismo e os centros comerciais, os nossos 'sem-abrigo', nem sequer os nossos políticos. Somos nós!, com o comodismo, o marasmo, o deixa-andar, o chico-espertismo, o egotismo reinante.
São as pequenas coisas que mudam o dia-a-dia. E, assim, não passamos da cepa-torta.
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