domingo

Do stresse 'pontual' ao burnout

Um estudo desenvolvido no Brasil pela International Stress Management Association indica que mulheres que têm 'dupla jornada', isto é, têm de conciliar o trabalho, o acompanhamento dos filhos e as tarefas domésticas, têm MENOS stresse do que aquelas que desempenham apenas uma dessas tarefas. Tudo porque, para dar conta dos vários afazeres, essa mulher acaba por não atribuir tanto peso aos problemas menores. Uma psicóloga ouvida pela revista Veja, a propósito destas conclusões, justifica:
"Quando existem outras fontes de preocupação, a tendência é reagir aos problemas no trabalho com o seguinte pensamento: está ruim, mas não é tudo na minha vida".

Enfim, uma consolação!

Na mesma revista (sem acesso on-line) é entrevistada Christina Maslach, da Universidade da Califórnia, EUA, especialista em síndrome de burnout, nome dado ao stresse em grau extremo. Diz ela: "Ao contrário do stresse agudo, que ocorre em momentos específicos, com picos de altos e baixos, o burnout leva a uma exaustão constante e intensa. Quem sofre do problema começa a sentir-se cada vez mais inútil na actividade que exerce".

Ora isto, faz-me lembrar...

1 comentário:

susana disse...

Eu percebo e subscrevo a citação da psicóloga. A maternidade aumenta a relativização do mundo, o trabalho deixa de ser o umbigo. Se eles estão doentes, eu quero lá saber do Estado da Nação...por outro lado, a variedade de tarefas obriga a uma maior correria e cansaço. Esse cansaço não é sinónimo de stress ?! É alguma coisa ?