...do princípio ao fim. Receei que descambasse quando Ricardo Costa falou no casamento da Ana Margarida Póvoa mas Emídio Rangel não respondeu no tom e a coisa amansou. Mas ver Rangel, cheio de telhados de vidro, com o discurso de ontem é inacreditável. Pacheco Pereira, incomodado, lembrou-o várias vezes. Carrilho foi o que já se esperava. Ele está mesmo convencido de que houve uma conspiração e contra predisposições não há nada a fazer.
Fiquei também a saber que Rui Batista é sócio de Cunha Vaz que, desculpem a ignorância, desconhecia. O trabalho das agências de comunicação não me choca nada. Cabe aos jornalistas saberem com quem estão a lidar e um bocadinho de espírito crítico deste lado só ajuda.
Mas reconheço que me faz confusão o desgaste rápido a que parece cada vez mais estar sujeita a profissão. Esta coisa de jornalistas passarem com tanta facilidade para/por agências de comunicação e/ou gabinetes de imprensa...Já não se envelhece nas redacções. Parece que o jornalista de sucesso é aquele que consegue, ainda sem bengala, chegar aos corredores do poder - económico e político.
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2 comentários:
Nao vi o debate todo e daquilo que vi, a postura do MM Carrilho e do Ricardo Costa enjoou-me. Concordo com a sua analise deste caso - parece-me ser uma analise lúcida.
Muitas vezes o que leva os jornalistas a dar o salto para a área da comunicação é o $$$
Conheço casos em que foi isso literalmente que aconteceu...
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