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'Gramei' os D'Zrt, escapuli-me do barulhão da Ivete, regressei para aquecer com os Jamiroquai até que, já depois da meia-noite, entrou finalmente em cena a nova rainha da Pop, Shakira!
Em abono da verdade, esta experiência do RiR Lisboa revelou:
- uma espécie de festival de 'tios e tias', mais uns quantos cidadãos portugas e uns quantos estrangeiros, mesmo ao lado do bairro popular da Bela Vista onde quase cada janela tem já uma bandeira portuguesa.
- uma monumental máquina de propaganda - que inclui o culto da personalidade do seu criador Roberto Medina, em televisão interna, mas também a omnipresença das marcas patrocinadoras a um nível nunca visto, e a proliferação do merchandising da marca RiR com bonés a 30 euros e t-shirts a 40 euros!
- impressionantes falhas logísticas inconcebíveis numa organização tão profissional, tão experiente e tão apoiada; mas ali apenas o que dá lucro é protegido - as bicas de água do parque estavam inoperacionais, com a excepção de uma na saída, de forma a que vendedores ambulantes de água do Luso pudessem fazer negócio; casas de banho, contaram-me, ficaram rapidamente num indescritível estado; o terreno do parque, quase'careca', soltava tanto pó que mais parecia nevoeiro; uma grande quantidade de lixo espalhado no chão, copos e garrafas de plástico, emporcalhava o recinto logo ao princípio da noite [este seria o único pecado não imputável à organização]
Nos intervalos das actuações do palco principal, pindéricas mensagens paternalistas 'por um mundo melhor' tentavam dar consistência ao projecto do marqueteiro-mor. O homem sabe tanto do negócio que até conseguiu bloquear as outras redes de telemóveis (TMN e OPTIMUS) dentro do recinto, pois só era possível telefonar com telemóveis servidos pela Vodafone.
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Por isso, só me ocorre dizer: SHAME ON YOU seu Medina!
4 comentários:
Eu fui-me deixando progressivamente de festivais.Não gosto de rotinas e os cartazes são sempre meio dejavú.
E também porque deixei de ter paciência para as ditas má condições logísticas.
Agora... Casas de banho nogentas, pó sufocante e faltas de água são inconcebíveis mas premeditar a ausência de rede(s)móvel!!!??? Não estou em mim!! Digam-me que há algum mal entendido!
Isso merece um processo judicial. Estão a privar cidadãos de estarem contactatáveis para fins estritamente comercias!?
O Medina deve ter-se inspirado na revolta de São Paulo onde tiveram de bloquear as redes para acalmar a situação, mas era a segurança pública que estava em causa e nãu o contrato com uma operadora (Que também quer vender a imagem de socialmente responsável).
É nestes promenores que se vê a incoerência e a irresponsabilidade destas marcas.
Já me irritei!
Oops, há gralhas e uma palavra mal escrita no post acima. (nojenta é a forma correcta)
As minhas desculpas.
Ora bem... se realmente este espectáculo existe "for a better world" gostaria de entender porque o "Embaixador da Consciência 2005" nomeado pela Amnistia Internacional não põe lá os pés?! (para quem não sabe estou a falar de Bono e restante equipa dos U2.
Não quero ser mauzinho mas parece-me que a frase deveria ter reticências: "For a bettter world... de alguns"!
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