quarta-feira

Da grandeza e pequenez...

...não das bolas, mas do resto...
Acredito que há países com um código genético imperial. Não será o nosso caso, mas o dos nossos vizinhos espanhóis, ou da Alemanha. Isso vê-se na arquitectura das construções, da imponência dos monumentos, até possivelmente na frontalidade/descaramento do povo... Não prometem que fazem, fazem. Não ameaçam agir, agem. Em vez de relógios ansiosos em contagem decrescente - para uma Expo, ou para um Europeu de Futebol, ou até para um inclassificável Rock in Rio Lisboa por mundo... etc e tal - certos países trabalham como habitualmente e, a um mês de receberem o único acontecimento desportivo que rivaliza com os Jogos Olímpicos, só pequenos sinais de marketing reportam o evento.


A Alemanha já tinha, em Frankfurt, o maior aeroporto da Europa; vai ter agora, em Berlim, a maior estação de caminhos de ferro. São várias linhas de comboios de todo o tipo, 'cruzando-se' num apeadeiro de dimensão continental, em largura e em altura.
Para que nada disso falhe, e como o orçamento da construção estava a ser ultrapassado, o projecto inicial foi reduzido - repare-se que não se tratou de esticar o orçamento...; os alemães, culturalemente adeptos do rigor, justificam a fama que têm com os horários 'à tabela' mas também com as contas, pois é do erário público que se trata. Ainda assim, o défice da cidade de Berlim é monumental.

Mas o que é isso se, a cada dia, a cidade se torna mais habitável, mais plural, mais apetecível... Há algum preço para os povos serem felizes?

1 comentário:

Anónimo disse...

Oh, oh, e quantos records no Guinness têm os tugas? Somos os maiores!