O socialismo Royal

Em 'Ségolène de A à Z' , Le Nouvel Observateur resume os pontos de vista da francesa que, hoje, maior número de franceses gostaria de ver como Presidente da República, em 2007.
Assume ser de esquerda com a apologia de um 'socialismo pragmático' (...)Diz: 'Tentarei resolver problemas com a preocupação da eficácia, em sintonia com os valores de esquerda'

Homossexuais e mulheres: unidos contra o 'machismo quotidiano'. Afirma: ' a lei deve permitir a união em casal para permitir a cada um construir livremente a sua vida, na igualdade de direitos e deveres. Prefiro o termo união ao de casamento para não afectar os pontos de referência tradicionais'.

'Tenciono reequilibrar a relação empregado - empregador oferecendo segurança ao trabalhador, e dando ao mesmo tempo às empresas a agilidade de que necessitam'

Na sequência das eleições regionais de 2004, Ségolène Royal implementou o conceito base de democracia participativa, através da criação de foruns onde os contributos dos cidadãos estão acessíveis via Internet, e tem como meta do seu mandato à frente da região Poitou-Charentes indexar 10% do orçamento ao debate e tomada de decisão por via participativa.

Mulheres: (Em 1990, ela defendia que o desejo de ter uma criança tinha substituido o debate sobre IVG e que a livre escolha ultrapassara a obsesão pelo igualitarismo; mas hoje diz....) 'Nenhuma luta está ganha'. Propõe: um programa de luta contra a gravidez precoce, que inclui a distribuição da pílula do dia seguinte nos estabelecimentos de ensino, (...) uma grande lei de reconquista da igualdde no trabalho entre homens e mulheres (modelo Zapatero) e a criação de um serviço público universal e gratuito de creches e infantários'.
Finalmente, assume que "a questão central do projecto político da esquerda é a questão da igualdade entre homens e mulheres".

Nota:
Para quem quiser conhecer mais há os links já referidos; para quem quiser argumentos para desconfiar há anti-blogs.