Ainda tentei convencer-me da bondade da iniciativa com aquele argumento de que as quotas podem ser "uma maneira de", mas ao olhar para o parlamento não há boa vontade que resista. Elas até entram pela quota mas depois eles não lhes abrem caminho lá dentro. Se calhar podia-se começar por mudar os horários da política. Porque é que não há reuniões de manhã ? Porque é que a política só começa a funcionar à tarde prolongando-se pela noite fora ?
As mulheres conseguiram nos ultimos anos, sem quotas, ir impondo a sua presença noutros espaços sociais (nesta escola, por ex !) Por que não na política ? Se a política portuguesa conseguisse demonstrar que a concretização do bem publico está à frente dos jogos/tácticas que a dominam, talvez as coisas pudessem mudar mais um bocadinho.
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1 comentário:
A Dina diz "nem passa pela cabeça dos seus pares atribuir-lhes mais alguma tarefa"; a Susana diz "elas até entram pela quota mas depois eles não lhes abrem caminho lá dentro".
Queridas amigas:no PS são 1/3 da bancada,não são? Mas eles não lhes dão que fazer, nem espaço de manobra... coitadas delas, tão habituadas a receber ordens a esperar que outros tomem a iniciativa! Sim, sou absolutamente contra essa atitude de passividade das sras deputadas... O que me leva a questionar se não serão como naquele filme "mulheres perfeitas"...
Gosto daquela ideia de quanto mais elevado o posto maior a responsabilidade. e se as sras deputadas da Nação, se comportam assim... que faremos nós, pobres jornalistas?
Por mim, não hesito em dizer o que penso e tento agir em conformidade. E, a ter de formar uma equipa, não digo, como tantas dizem ou escondem, que prefiro trabalhar com homens.
Quanto à questão dos horários, é crucial: com mais mulheres em lugares de decisão passavamos a ter horários mais decentes e mais organização no trabalho.
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