terça-feira

Revelação: Coincidências ou omnisciência humana?

No passado fim-de-semana, no I Congresso Internacional de Sincronização com o Planeta Terra, em Lisboa, Carol Adrienne deu vários exemplos de coincidências que a colocaram no seu “caminho”. E disse qualquer coisa como: ‘Não sei como isto acontece, mas acontece.’ Eu cá acho que sei (já vos digo).
Esta ex-funcionária de uma empresa de catering que se tornou parceira de escrita do famoso James Redfield, autor do best-seller A Profecia Celestina, entusiasmou a vasta audiência ao sugerir que, durante 10 minutos, metessemos conversa com alguém e descobrissemos pontos comuns. Eu falei com uma senhora de cabelos vividos que, afinal, também era amiga da pessoa que há uns 10 anos me ofereceu... a Profecia Celestina!

Será coincidência ou eu, inconscientemente, já “conhecia” aquela amiga e por isso me sentei ao seu lado? A minha hipótese é tão especulativa como as que se atiram para a abstenção das europeias (cartão vermelho aos políticos ou êxodo para férias de feriados?). Ainda assim, voto nesta teoria: As coincidências (sincronicidades como lhe chamou Carl Jung) são meras concretizações de algo que, sem nos apercebermos, já sabemos que vai acontecer.

Por exemplo: começo a reparar em várias coisas verdes. Depois vou ver casas para comprar e decido-me pela que é verde, supostamente porque recebi vários sinais que devia ser aquela. Na verdade, penso que já “sabia” que ia para aquela casa, por isso uns tempos antes reparei em tudo o que era daquela cor. Um pouco como quando andamos de muletas e reparamos que, afinal, diariamente, cruzamos-nos com imensa gente na mesma situação :)

Além de promonições, as coincidências podem também ser telepatias. Se eu berrar numa sala “alguém tem um lápis?”. Quem tiver, responde. Quando lançamos SOS mentais ao mundo, quem ouve, chega-se a nós. Talvez isto seja aquilo a que Jung chamou subconsciência colectiva.

E por que acontece mais a uns que a outros? É como na comunicação tradicional, uns são mais dotados que outros. Todavia, todos podemos treinar os nossos dotes oratórios.

Nota: Infelizmente não me certifiquei da teoria com a Carol Adrienne.Vicicitudes da lua cheia, não pude ir ao segundo dia do congresso :)

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