Hoje fiquei a saber pelas notícias que o controlo dos parques infantis passa para a Asae. E há dias, por (mais uma) péssima experiência num parque de estacionamento, ao preencher o livro de reclamações, fiquei a saber que também é a Asae a responsável por esses espaços onde os lugares são exíguos demais para uma pessoa obesa sair do veículo, onde as vias de circulação são demasiado estreitas (haverá alguma curva sem marcas de para-choques???), onde os peões caminham sem fim à procura de saídas e máquinas de pagamento raramente sinalizadas... etc., etc..
Esta lei (ver art. 11º) estabelece uma largura mínima de 2,30 metros para os lugares de estacionamento, mesmo sabendo que outra lei permite que os veículos tenham até 2,55 metros de largura. Eu com o meu carro de 1,75 metros e os meus 62 quilos de peso já me vejo à rasca para sair e entrar. Por que é que a Asae arranja tantos problemas na restauração, e se borrifa para estes espaços subterrâneos?
Há dias, estreei-me no parque de Miraflores, da Bragaparques. Tenho andado de muletas (canadianas, para muita gente... não sei porquê), mas consigo conduzir. Tinha uma consulta na clínica logo ali lado. Esperei-esperei pelo o único elevador que encontrei, mas nunca veio. Tive de subir pelas escadas, eu e as muletas, devagar. Cheguei sete minutos atrasada à consulta (privada), e o médico pura e simplesmente foi-se embora, sem um telefonema para o meu telemóvel. Resumindo: reclamação na clínica e reclamação no parque.
O recepcionista, muito simpaticamente, ainda me disse "Teve azar. Escolheu logo o elevador errado. O que dá acesso à rua está a funcionar, os outros dois é que têm estado avariados." Ninguém se deu ao trabalho de pespegar ali um aviso de avaria, nem sinalização para elevadores alternativos. Mas, junto aos lugares de garagem, como lhes interessa rentabilizar cada milímetro, já há uns papéis improvisados, para não se estacionar em mais do que um dos miseráveis espaços delineados.
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