i… podia resumir-se naquilo que é a apreciação comum de muitos jornalistas, editores e directores de jornais: é giro! ou: não, não gosto! mas i é um enorme ponto de exclamação invertido. um diário com páginas ao ritmo de semanário. aparece à quinta-feira: não sei se vamos ter tempo para isso. até porque i tem edições também á sexta, ao sábado i por aí fora.
i não tem orgulho nos seus jornalistas: a ficha técnica só apresenta as cúpulas. e i tem excelentes jornalistas - alguns escrevem nesta primeira edição.
i tem um formato engraçado. é uma vantagem competitiva do i. outra é ter conseguido juntar jornalistas novos e outros mais experientes, de centro e de direita, conhecidos e discretos, seguramente todos a acreditar no produto que os levou a juntar-se ali. i como aventura de fazer um jornal já é uma lufada. i chega?
i tem textos cuja leitura exige fôlego e não tem as muitas histórias ‘marginais’ que todos os dias nos surpreendem.
i bastava uma pequena equipa de scanners, de ‘esponjas’ da informação que flui no éter e na rede, nos sites de outros jornais, das tvs e nos blogs. i ficava mais leve e completo com as pequenas estórias. i precisava de um pouco mais de irreverência - não de fazer manchetes para se auto(ex)citar.
i tem um site pobrezinho, paradinho, modestozinho, e também uma itv - menos mal.
i merecíamos mais?
i(sto) é o primeiro número.
quinta-feira
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