Uma petição com quase cinco mil assinaturas foi entregue, esta quarta-feira, no Parlamento requerendo a revogação da Lei do Aborto.
Juro que não queria voltar ao assunto. Até pensava que não existia mais “este” assunto.
Não vale a pena repescar argumentos antigos: a lei da interrupção voluntária da gravidez não fomenta o aborto, não incrementa a IVG, despenaliza apenas esse recurso em casos especiais e em situação limite, avaliada pela mulher.
A petição é digna de mau perder, quer reescrever a história. É digna de quem se recusa respeitar o outro, de quem não tolera a vontade da maioria. É digna de quem se acha detentor da verdade e quer impor a sua opção aos outros, sem cuidar de compreender a realidade. Façam as contas em termos de saúde pública.
A petição é um interlúdio, terá o fim dos actos falhados: um pouco de agitação, nenhum resultado.
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