A uma semana de mais uma overdose de fé, a revista do DN publica uma entrevista de Pedro Almeida Vieira ao reitor do Santuário de Fátima, monsenhor Luciano Guerra, que nos brinda com pérolas como estas:
Havia vidas desgraçadas quando não existiam divórcios...
Havia e hoje também há. E agora até há mais. No tempo em que não havia divórcios, havia situações bastante dolorosas, mas a pessoa resignava-se. A mulher dizia: calhou-me este homem, não tenho outra possibilidade, vou fazer o que posso. Ao passo que hoje as pessoas querem safar-se de uma situação e caem noutras piores.
Na sua opinião, uma mulher que é agredida pelo marido deve manter o casamento ou divorciar-se?
Depende do grau de agressão.
0 que é isso do grau de agressão?
Há o indivíduo que bate na mulher todas as semanas e há o indivíduo que dá um soco na mulher de três em três anos.
Havia e hoje também há. E agora até há mais. No tempo em que não havia divórcios, havia situações bastante dolorosas, mas a pessoa resignava-se. A mulher dizia: calhou-me este homem, não tenho outra possibilidade, vou fazer o que posso. Ao passo que hoje as pessoas querem safar-se de uma situação e caem noutras piores.
Na sua opinião, uma mulher que é agredida pelo marido deve manter o casamento ou divorciar-se?
Depende do grau de agressão.
0 que é isso do grau de agressão?
Há o indivíduo que bate na mulher todas as semanas e há o indivíduo que dá um soco na mulher de três em três anos.
Então reformulo a questão: agressões pontuais justificam um divórcio?
Eu, pelo menos, se estivesse na parte da mulher que tivesse um marido que a amava verdadeiramente no resto do tempo, achava que não. Evidentemente que era um abuso, mas não era um abuso de gravidade suficiente para deixar um homem que a amava.
A questão do aborto é outro dos temas em que a Igreja recebe criticas...
Aí é um caso limite em que não há qualquer hipótese de a Igreja Católica vir a ceder. A Igreja entende que não temos direito sobre um nosso igual. A vida existe porque Deus quer.
Eu, pelo menos, se estivesse na parte da mulher que tivesse um marido que a amava verdadeiramente no resto do tempo, achava que não. Evidentemente que era um abuso, mas não era um abuso de gravidade suficiente para deixar um homem que a amava.
A questão do aborto é outro dos temas em que a Igreja recebe criticas...
Aí é um caso limite em que não há qualquer hipótese de a Igreja Católica vir a ceder. A Igreja entende que não temos direito sobre um nosso igual. A vida existe porque Deus quer.
Sem comentários.
3 comentários:
Sem comentários, realmente!
Espero que o sr. reencarne em mulher e, se possível, na Idade Média!
Ponha-se a questão de outro modo:
"O marido que é agredido pela mulhar ...".
Ora bolas, não vale a pena falar destes assuntos c/ este tipo de gente, leia-se padres e afins.
dá vontade de esganar estes tipos
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