quarta-feira

Vidas

Irónica a vida que os dois posts anteriores espelham na perfeição.

A trágica e inesperada notícia da Leonor foi brutal para todos aqueles que a conheciam. Cruzámo-nos na rádio, mudámos de ondas mas a sua imagem serena e doce manteve-se.

Quase no Natal, fazemos contas à dor com o desejo de que o próximo ano seja mais tranquilo. As novas vidas que também por aqui se anunciam vão confirmando o mistério do dia-a-dia. Convenço-me cada vez mais que acreditar em alguma coisa facilita muito. Evita o arrastar das interrogações e o desconforto do vazio perante as dúvidas.

1 comentário:

dina disse...

Conheci a Leonor. Mal. Lembro-me dela, enquanto jornalista da Comercial, no Parlamento, onde ia ocasionalmente. Era calma, sorridente, calada, simpática, tímida. Podia ser o contrário de tudo isto. Não interessa. Não faz sentido que desapareça assim. Concordo que acreditar que há um sentido por detrás de tudo isto deve ser muito mais cómodo. Não me parece que haja.