quarta-feira

Até onde deve ir a cumplicidade entre jornalistas e políticos?

O tema não podia ser mais importante para o futuro do país: o orçamento de estado para a Ciência e Ensino Superior do próximo ano. A sessão parlamentar da Educação começou às seis e já la iam três horas de pingue-pongue entre Mariano Gago e os deputados. Não sei quem me causou mais perplexidade se os deputados que queriam dar a conversa por terminada porque estavam na hora do Jantar, se o ministro da Ciência que só respondeu às perguntas que lhe interessavam, deixando muitas respostas por dar... quer aos deputados ... quer aos jornalistas (apesar de uma cumplicidade/disponibilidade total aparente que tenta fazer passar juntos dos jornalistas que reconheço tem um efeito desarmante).
Afinal ninguém tem que prestar contas de nada?
Mas a verdadeira pergunta é: até onde deve ir a cumplicidade entre jornalistas e políticos?

PS: Ou será, como alguém disse, que todos os jornalistas não passam de políticos frustrados e os políticos não passam de jornalistas frustrados.

1 comentário:

Anónimo disse...

"Até onde deve ir a cumplicidade entre jornalistas e políticos?"
Será que devemos reter, que a relação entre políticos e jornalistas se põe
necessariamente termos de "cumplicidade", conivência?
Acho simpático que a Madalena "algo fingida" aborde a questão de maneira tão inocente. Mas quem acredita?
Quando diz: "será, como alguém disse, que todos os jornalistas
não passam de políticos frustrados e os políticos
não passam de jornalistas frustrados."
Respondo sem hesitar pela afirmativa,
tratando-se do meio de "vasos comunicantes" em que gravitam
esse género de jornalistas.
Mas disso se aperceberam há muito, os vossos "estimados" leitores, auditores ou telespectadores...cara Madalena.

AB