quarta-feira

Américo Amorim: o Zidane português

Eu cá acho de bom senso que – mesmo que durante toda a carreira se tenham cometido alguns pecados graves – se trate com alguma atenção a fase da retirada. Sair em grande parece-me ser a única saída aceitável, independente dos contextos. Se de um futebolista não se esperam grandes elegâncias, já de um empresário de topo e segundo homem mais rico de Portugal…

NOTA EXPLICATIVA DESTE POST: O Governo passou por cima da proposta de Manuel Ferreira de Oliveira (ex-Unicer) vendendo a Américo Amorim a parte da Galp que a EDP e a REN queriam alienar. Com a condição de que o empresário do norte deixaria Manuel Gonçalves (presidente da comissão executiva agora de saída) cumprir o seu mandato até ao final, ou seja, Dezembro de 2007. Américo Amorim acabou por ir buscar para a presidência o tal preterido comprador Ferreira de Oliveira. E conseguiu expulsar o “gestor do governo” com mais de um ano de antecedência. Além disso, tem interferido na escolha de fornecedores de gás da Galp, sem que tal tarefa sejam contas do seu rosário. Cabeçadas pouco elegantes para quem, não tarda nada, está de saída.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não percebi. Acha que Amorim sai primeiro que Pinho? Ou acha que Pinho anda a chamar nomes às filhas de Amorim?