terça-feira
Há horas felizes
Quando se fala de médicos e de serviço nacional de saúde é, invariavelmente, para dizer mal. E quase sempre com razão. Mas quando a experiência é a oposta também convém assinalar. Um destes dias fui ao serviço de urgência do Centro de Saúde de Alvalade. Esperei duas horas e meia e lá entrei para o consultório. O tratamento requeria antibiótico mas na farmácia surgiu uma dúvida sobre a dosagem prescrita. Liguei para o Centro, a médica pediu para falar com o farmaceutico e o assunto esclareceu-se. Ao fim da tarde, o telefone de minha casa tocou. Era a médica, a médica do serviço de urgência do centro de saúde, a confirmar se a receita tinha sido correctamente aviada e se o medicamento estava a ser ministrado na quantidade certa. Ligou no final das consultas, depois de ter ido à secretaria pedir o meu número. Provavelmente não me torna a ver, não é a minha médica de família, não recebe mais um tostão por se preocupar com os doentes. Recebe de certeza uma grande tranquilidade e a gratidão dos doentes que têm a sorte de lhe ir parar às mãos. Obrigada drª Elvira Nunes.
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