De acordo com o DN, o Ministério da Saúde encomendou uma sondagem sobre a sua proposta anti-fumo e agora utiliza os resultados para sustentar possíveis alterações ao documento. Quando os interessados (donos de bares e restaurantes) pediam para que fossem eles a decidir se abriam a casa aos fumadores ou não, o Ministério recusava, mas agora, como a maioria inquirida o defende, o governo mostra-se disposto a recuar.
Não é novidade a encomenda de sondagens por parte de partidos e de ministérios. A estes permite-lhes sentir que conhecem o terreno onde se movem. Para os sociólogos é mais uma fonte de receita. O que não é habitual é a divulgação dos estudos. A segurança de um político não é mensurável por sistema SPSS.
Com honras de manchete, o governo apresenta num jornal dados estatísticos para justificar um recuo...é caso para perguntar o que faria o ministro da saúde se não lhe aparecessem 76,4% de inquiridos a favor da nova lei sobre fumar em espaços públicos...
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