segunda-feira

A receita do sucesso não sei de quem

Ainda vou na página 55 mas já tenho a sensação de que as lições do guru que, há dias, arrasou Portugal não têm efeito por aqui. Por exemplo, Jack Welch defende a franqueza nas empresas: a realidade nacional ensina-nos exactamente o contrário. Com a idade, vai-se aprendendo a não dizer o que se pensa. Criticar só dá chatices. E prolonga reuniões perante o enfado daqueles que o não fazem (tenho uma amiga que costuma afirmar que há uns anos dizia, agora, aos 40, pensa e opta por não dizer...)

A regra da diferenciação 20-70-10 agrada-me mas se alguém souber onde é que está a ser aplicada, é favor aqui anunciar. As empresas já começam a dar notas aos seus trabalhadores mas, na maioria das vezes, os critérios ou são serpenteados ou o resultado da avaliação não tem consequências. Então, para que serve a avaliação ? Para criar instabilidade na redacção... Gostava sinceramente de saber se os gestores portugueses (nomeadamente de comunicação social), que conhecem a obra de Welch, pensam vencer com os seus critérios. Eu vou continuar a ler o livro. Ainda me faltam 200 páginas para "O emprego certo - descubra-o e nunca mais 'terá de ir trabalhar".

3 comentários:

luisnaves disse...

Concordo consigo, Susana. Em Portugal, criticar só dá chatices.

Anónimo disse...

Olá amiga... pois é, mas sabes... alivia a alma, sentimo-nos mais leves e de consciência tranquila. A minha consciência é muito exigente comigo. É a minha costela de antiga católica progressista. papoila

Anónimo disse...

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