...repararam na quantidade de Editais e afins que o Ministério da Educação publicou nos jornais de hoje ? Tomemos o Diário de Notícias como amostra: anúncio de meia página ímpar sobre o Plano de Enriquecimento Curricular para o 1º Ciclo, anúncio no mesmo formato, na página ímpar seguinte sobre o Plano da Matemática para os 2º e 3º Ciclos (ambos alertam as escolas para os prazos de candidatura). Outro aviso, só de um quarto de página, sobre os resultados da Iniciativa 'Escolas, Professores e Computadores Portáteis'. Outro ainda, no mesmo tamanho, na página seguinte, sobre o Guia de Acesso ao Secundário no âmbito do Programa Novas Oportunidades.
(Foi ao ler o Público que reparei em tanta publicidade...)
A prova de que o governo fez os trabalhos de casa foi também a escolha do ministro dos assuntos parlamentares para responder, logo pela manhã, à greve dos professores. São Bento não deixou a Fenprof nas mãos da equipa da Educação e deu Augusto Santos Silva aos media. Politicamente relevante, ou não ?!
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2 comentários:
Atraso, meu caro, atraso. Suponho que tenha toda a razão. Na minha perspectiva, acabemos com eles e educamos todos nós as nossas crianças. Com tantos entendidos na matéria, certamente só tenderá a melhorar.
É, o z está jeitosamente ao pé do s. Tem toda a razão.
E a sua chamada de atenção também. De qualquer modo, parece-me contraproducente generalizar; quanto aos alunos de medicina... parece-me que ficaria surpreendido com os resultados. E deixe-me que lhe diga que os pais mais atentos (e isto não significa que sejam docentes) são os primeiros a exigir que os seus educandos fiquem numa dita "boa turma". Existe diferenciação na elaboração das turmas? Quase sempre. Mas não são apenas filhos de professores, como afirmou. São filhos de médicos, engenheiros, psicólogos, etc, etc, etc. E depois existem todas as outras escolas, onde não existem alunos com esse background familiar e são formadas as turmas com outros critérios.
Existem maus professores? Óbvio! Como existem maus médicos, maus psicólogos, engenheiros, pedreiros, jornalistas, psicólogos, etc, etc, etc. Mas nem por isso, quando falamos genericamente de qualquer uma destas profissões, generalizamos negativamente. Certo é que sempre que falamos de docentes a tendência é a generalização negativa. Por tudo isto afirmo mais uma vez: dado que neste País todos percebem de educação menos os educadores, então, os entendidos que se encarreguem da educação para lá do arco-íris.
A educação que temos é deficiente? Também é óbvio. Mas então porque não atacar onde reside o problema? Temos tidos reformas atrás de reformas, rasuras, mudança de metodologia, curriculos enormes e que são modificados ano sim, ano sim senhor. Mas claro, nada disto constitui problema. O problema é inteiramente da responsabilidade desses que diz responsáveis pelo atraso deste País, que pululam alegremente de escola para escola, de zona para zona, com os filhos e a casa às costas. Ah, malandros!
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