Uma cidadã teve de ir fazer um exame médico a um hospital privado.
Presumo que o médico da utente terá avaliado que o caso não justificava a espera de meses num hospital público, e também não seria suficientemente urgente para entrar de ambulância. Assim sendo, fez-se uso dos sistemas complementares de saúde e recorre-se a um hospital privado. O exame era, digámos, pouco simpático. Foi marcado para umas nove da manhã - hora apropriada para o longo jejum que implicava. De véspera, a utente é informada de que a Dra. não daria aquela consulta. O exame é remarcado para duas semanas mais tarde, pelas 14h30. A utente, trabalhadora por conta de outrem e contribuinte, lá estava, antes da hora marcada. Passam os minutos.
Uma hora depois chega a Dra. ao estabelecimento de saúde.
Uma hora e cinco após a hora marcada começa o exame.
Nem uma justificação pelo atraso, nem um pedido de desculpas, nada!
PS - Ah! O dito hospital é certificado por uma ISO qualquer e tem uma Política de Qualidade devidamente encaixilhada na recepção. Os recepcionistas são simpáticos e devidamente fardados. O grupo empresarial - sim, trata-se de uma empresa, não do Estado - faz nascer hospitais como cogumelos e tem obviamente confortáveis lucros.
Como se explica isto?
quarta-feira
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1 comentário:
Os atrasos na saúde são indiferenciados...público ou privado, não há relógio. Só um cheque de diferença.
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