sexta-feira

O charme discreto de Zapatero

Qual Sócrates... qual Barroso... qual George Clooney... A sensação, na inauguração da exposição sobre os 20 anos da entrada de Portugal e Espanha na União Europeia em Bruxelas, foi Jose Luis Zapatero. Um discurso feito em permanente sedução, o único a arrancar uma salva de palmas dos portugueses, espanhóis e centenas de convidados que se acotovelavam no corredor da exposição...
Sócrates é uma pálida imagem do charme de Zapatero. Também queria um primeiro-ministro assim.

PS: Na Europa o conflito em França está a ser levado a sério. Parabéns aos nosso irmãos espanhóis pela trégua da ETA. Outra nota: vinte anos depois da integração, a rivalidade Portugal/Espanha parece ter-se desvanecido. Na inauguração da exposição senti que, afinal, somos todos ibéricos.
Uma nota final para os correspondentes dos jornais espanhóis em Portugal, que estavam na comitiva: são “cinco estrelas”, sem desprimor para a simpatia dos portugueses e dos funcionários da comitiva que nos acompanharam na visita...