segunda-feira

Moda portuguesa

Oh pa, não há paciência para este pessoal da Moda. Luís Pereira, ex-manequim, disse à "Única" que "a moda não é só para desfiles e imagem. É para ser usada. Para isso, tem de ser vendida. Os portugueses têm a infeliz mania de preferir o que vem de fora, mas o facto é que há pouquíssimos postos de venda dos criadores nacionais, quando os há".
Quando li isto lembrei-me automaticamente da minha ida a uma loja multimarca neste final Verão. Tinha peças em saldos. Apaixonei-me por duas saias do Tenente, dois bocados de tecido leve e estampado com a assinatura do estilista. Tinham 40% de desconto, mas custavam 180 euros... e eu lá fiz as contas e achei que, mesmo assim, era um abuso. E todas sabemos que depois compra-se a saia, mas é preciso pensar na t-shirt ou na blusa. Irrita-me este pessoal do fashion que simplifica tudo.
E depois há outra coisa que não entendo: há roupa que vemos nos desfiles que ninguém pode vestir, simplesmente porque seria impensável alguém ir trabalhar de calças justas e suspensários (sem nada por baixo), certo?
Portanto, respondendo ao Luís Pereira, a moda portuguesa tem de começar a ser mais barata para os portugueses comprarem; e as peças de vestuário têm de ser mais práticas e ajustáveis ao dia a dia. Enquanto isso, vamos olhando para os manequins (como o José Fidalgo, na foto) que emprestam o corpo às tendências...

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