terça-feira

O tempo não perdoa

A Assembleia da República serve para fiscalizar a acção do Governo. É para isso que os deputados convocam os ministros às comissões parlamentares. Para saber os que andam eles por aí a "aprontar".
Foi para isso que o Ministro da Economia (e Inovação) foi esta tarde ao Parlamento. E os deputados, claro está, bombardearam-no com perguntas. Exaustivo, um deputado do PCP, Agostinho Lopes, presenteou Manuel Pinho com, nada mais nada menos, que 17 perguntas. 17, desde as tarifas da EDP ao petróleo no Algarve não faltava nada.
Pinho ouviu, tomou nota, e no fim fez a divisão: 14 respostas para ele, 3 para o Secretário de Estado. Só que o deputado já se estava a levantar. Não podia ficar mais tempo. Compromissos. O ministro prometeu ser breve. "10 minutos, não mais" - garantia Manuel Pinho. "fica tudo esclarecido".
O deputado não se deixou comover. Já tinha cumprido a sua missão: questionar o ministro. Agora tinha mais que fazer do que ouvir as respostas.

1 comentário:

escola de lavores disse...

eles são poucos, não chegam para as encomendas - e já sabiam as respostas...