quarta-feira

Àgua e desigualdade


Na revista EP[S], de 19/3/2006, há um exemplo de bom jornalismo - o que sendo subjectivo, é a ideia que eu tenho de muitos trabalhos que o El País publica.
"O milagre da água" antecipa o Dia Mundial da água que hoje passa e é uma reportagem sobre a Etiópia, "banhada pelo Nilo, onde 62% da população não tem acesso à água. Milhões de mulheres gastam cinco horas por dia para a ir buscar, ainda que seja insalubre e perigosa. A falta de infraestruturas condena à pobreza, à doença e à incultura muitas delas. (...) Parir no caminho não é o único perigo. As hienas estão por perto.(...) A distância da água agrava os problemas de desigualdade de género."

[vale a pena ler, antes que se perca o link]

3 comentários:

escola de lavores disse...

Já imprimi para ler may logo!

escola de lavores disse...

Luísa,

Foi das reportagens mais maravilhosas que alguma vez li. Desde o mote à riqueza da pesquisa. Brilhante! E comovente. Somos mesmo uns ocidentaizinhos mal acostumados.

Tanta fundação para estudar os rins e raio que nos parta, e aqui tão perto (sim, que isto é mesmo uma aldeia) vive-se, tipo bicho, em função da água que revitaliza e mata ao mesmo tempo!

Os rins tb. são importantes, mas tudo é relativo.

Anónimo disse...

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