blog onde mulheres da comunicação cosem outros retalhos das notícias, num tricô de peças avulsas ou bordando a polémica, do novelo até à manta
quarta-feira
Da censura…
O episódio fez-me lembrar uma aula em tempo de faculdade, daquelas em que os professores nos obrigavam a pensar, partilhar opiniões, a saber argumentar. A lembrança veio a propósito de uma crónica escrita por um publicitário que colabora, regularmente, com determinado jornal. A última que chegou, em véspera de ser publicada, foi censurada na totalidade. Não sai. Ponto. A justificação resumiu-se ao facto de “este ser um jornal sério e conservador e de não se poder correr este tipo de riscos”… ainda penso até hoje o que é isso de ser um jornal sério e que palhaçada é essa de ser conservador…. Enfim, a crónica estava brilhante. Na minha opinião, só deveria ter sido censurada se a mesma pudesse, de alguma forma, insultar os leitores, o que, garantidamente, não iria acontecer. O curioso é que a pessoa que escreveu a crónica foi convida a escrever pelo próprio jornal, que lhe reconheceu inteligência e piada na forma de abordar os temas. Se fosse essa pessoa nunca mais escrevia para o jornal… já li o artigo três vezes e não percebo quem é que poderia ficar chocado com aquilo…
Estou em pulgas para saber pormenores.
ResponderEliminarE eu, que faço parte da imensa minoria que não vai de férias, ardo de ansiedade por saber os detalhes. E nem sequer é justo que nos privem disso. E que tal Ana respeitares uma velha regra e responderes a isto: quem, quando, como, porquê, onde.
ResponderEliminarConta! Conta! Por e-mail, por exemplo :)
ResponderEliminarPois, Ana, infelizmente esse é um sinal dos tempos.
ResponderEliminarWhat a great site
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