quarta-feira

Censurado na listagem, pois

A curiosidade é apanágio dos jornalistas. Também fui procurar exaustivamente na listagem dos jornalistas encartados, no site da CCPJ. Não encontrei Eduardo Cintra Torres (ECT) com nenhum dos títulos disponíveis, jornalista ou outro:
Titulo Provisório de Estagiário
Cartão de Equiparado a Jornalista
Cartão de Correspondente Estrangeiro
Cartão de Colaborador Regional
Cartão de Correspondente Local
Cartão de Colaborador Especializado
Cartão de Colaborador das Comunidades
Admito ter visto mal.
Encontrei no entanto um CV de ECT no Instituto de Ciências Sociais .Nenhuma referência à qualidade de jornalista. A não ser, no capítulo Jornalismo e Crítica Jornalística do CV, a seguinte informação:
«Anteriormente: jornalista ou comentador em Agência de Notícias NP, Agência de Notícias LUSA, Diário de Notícias, Semanário, Sete, Independente, Cambio 16, Açoriano Oriental, Primeiro de Janeiro, Kapa, A Tarde »

Jornalista ou comentador,... pelos vistos, tanto faz!
Claro que não é isso que diz o Código Deontológico dos Jornalistas:

«1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público

Quem faz crítica de televisão, noticia ou opina?
Será que para ECT pode-se comentar à vontade e, quando for caso disso, invocar a qualidade de jornalista para 'proteger' a fonte de um comentário? Crónicas de opinião não precisam de "fontes", ou precisam?
As afirmações de ECT são graves se têm fundamento; são graves se não o têm.

1 comentário:

Woman Once a Bird disse...

Seguramente, a carta de jornalista não atesta rigor ou honestidade. Quantos a têm e nem conhecem o código deontológico? A mim não me interessa que o homem tenha carteira (ou não) de jornalista, mas sim se o que afirmou corresponde à verdade. E prefiro um artigo de opinião salpicado de notícia, do que uma suposta notícia carregada de opinião. E são tantas!