terça-feira

Seremos dispensáveis?

Há mais de um mês que andava na agenda com uma fotocópia de um artigo para ler quando pudesse. Li hoje. É a opinião do director do Le Monde, Jean-Marie Colombani sobre o futuro da imprensa.

Diz assim, ele: Na nova era da informação - em que os cidadãos produzem e consomem as suas próprias notícias na internet- já não se sabe bem qual o papel do jornalista(...) Se eles próprios escrevem vão precisar de jornalistas?

Digo assim, eu: Se eu própria sei cozinhar, preciso de restaurantes?

2 comentários:

  1. Na minha opinião vai haver sempre espaço para nós, jornalistas...
    É verdade que toda a gente escreve hoje em dia na Net. Mas com tantas pessoas a escrever podemo-nos questionar sobre a qualidade do que se escreve por aí... talvez o futuro dependa disso mesmo: da qualidade e não da quantidade.
    A propósito do comentário do máquina zero que achei muito pertinente: em alguns nichos do mundo jornalístico há quem produza e consuma as suas próprias notícias! Quanto ao resto, não podia estar mais de acordo, adoro cozinhar mas também adoro comer fora!

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  2. Em resumo, até que se invente o jejum pró-activo, i.e. aquele que não comendo, alimenta(?!) - e dava tanto jeito...- haverá sempre quem precise de comer em restaurantes, seja qual for a sua categoria (Marisa, mais uma vez, adorei a analogia!).

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